“Achei que tinha conquistado o coração dele, mas ele não tem”, afirmou Penelope em seu julgamento. Quando foi golpeado, David tentou ligar para os serviços de emergência pedindo socoro e os atendentes puderam ouvir ele gritando de dor enquanto levava mais uma facada.
Em seguida, Penelope pegou o telefone e falou com quem estava do outro lado. “Eu matei meu marido, ou tentei, porque já tive o suficiente. Ele está sangrando até a morte com alguma sorte”, disse ela mesma à corte.
Os jurados foram informados de que ela recusou ajudá-lo quando foi instruída como estancar o sangramento até que o socorro chegasse. Durante o telefone, ela disse: “Eu pensei que tinha pegado o coração dele, mas ele não tem, então [golpeei] duas vezes no abdômen”.
De acordo com o promotor, ela aceita o julgamento, mas nega que seja culpada. “Ele merece tudo o que consegue. Aceitarei tudo o que vier em minha direção”, também afirmou na chamada telefônica.
Após ser presa, ela chegou afirmar aos policiais que sabia o que havia feito e esperava que ele morresse. Casados desde 1996, os amigos do casal afirmou que eles tinham um relacionamento tranquilo e que eram felizes juntos. De acordo com um amigo, ocasionalmente eles discordavam mas não era algo que durava por muito tempo.
Contudo, no final do ano passado, a polícia foi chamada no endereço do casal após uma briga por um controle remoto. Em depoimento, ela afirmou que o trancou para que se acalmasse, mas que ele havia destruído parte da casa.
Ao júri, o promotor disse sobre as dificuldades no relacionamento do casal. “Há uma diferença, no entanto, entre um relacionamento com algumas dificuldades ocasionais e um que é abusivo, coercitivo e controlador. Eu uso essas palavras porque são as palavras que Penelope usou para descrever seu relacionamento com David. Ele era abusivo, ela disse, ele era controlador e a coagiu”, disse.
O julgamento da mulher deve durar mais três semanas.