Nesta quarta-feira (11), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) recebeu homenagens do Selo Social. Na edição comemorativa de 21 anos do Programa, o evento reuniu mais de 250 organizações da cidade para receber a honraria, que é a principal certificação de responsabilidade social de Ponta Grossa. Além da própria Universidade, também receberam o Centro Acadêmico Carvalho Santos (Cacs), de Direito; a Empresa Júnior de Engenharia de Materiais (EMA-Jr); a Atlética Los Bravos; e o Viveiro Florestal da UEPG.
O Selo é uma ferramenta para unir setor privado, público e organizações sociais em prol do bem comum. A certificação é entregue pela Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, a organizações e empresas com comprometimento com a responsabilidade social.
O vice-reitor da UEPG, professor Ivo Mottin Demiate, representou a instituição no evento e enfatizou a importância do reconhecimento de ações realizadas em prol do desenvolvimento sustentável e da responsabilidade social. “É a validação da importância que a UEPG tem na cidade e na região por sua inserção social. O que foi mais interessante e também muito satisfatório, que deixa a Universidade cada vez mais feliz, é que tivemos várias representações da instituição que também receberam o Selo Social”, comemora.
“A responsabilidade social não depende só do poder público, mas de todos nós. Queremos uma sociedade melhor, mais justa, humanitária e mais equitativa para todos”, declarou a Secretária da Família e Desenvolvimento Social de Ponta Grossa, Tatyana Belo. A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, congratulou os certificados e destacou o pioneirismo do Selo Social, que completa 21 anos. “Muito antes de noções como responsabilidade social serem disseminadas, nós já tínhamos empresas e organizações em Ponta Grossa que levavam essa responsabilidade a sério”, disse. “O selo social é nossa vitrine da inteligência social. Parabéns aos certificados, orgulho da nossa cidade e prêmio para nossa gente”, acrescentou.
Representando a Empresa Junior de Engenharia de Materiais da UEPG (EMA-JR), a presidente Maria Eduarda Teleginski Bonissoni e a vice-presidente Maria Eduarda Amaral estavam animadas em simbolizar um histórico de dedicação da entidade estudantil à responsabilidade social. “Como empresa júnior dentro da universidade, a gente tem uma função social, não só na prestação de serviços”, aponta a presidente. “Colaborar com a comunidade que está à nossa volta nos traz uma formação profissional mais humanizada e uma visibilidade com outras empresas júnior, para que todas possam também participar de mobilizações sociais”. Maria Eduarda Amaral lembrou que é a quinta vez que a EMA-Jr recebe o Selo Social. “Como isso já faz parte da nossa cultura há muito tempo, nossos colaboradores, membros e diretores da empresa compram a ideia e eles fazem de tudo para que essas ações deem certo”, comemora.
“O reconhecimento é uma verdadeira honra, além de servir como um grande estímulo para continuarmos firmes no propósito do projeto, que integra as atividades de ensino, pesquisa e extensão, focando na produção, plantio e manejo de espécies arbóreas nativas”, comentou a professora Rosemeri de Oliveira Fragoso, do Viveiro Florestal do Colégio Agrícola da UEPG. O projeto, que existe desde 2018, produz mudas de espécies nativas dos Campos Gerais para promover o acesso da população a essas mudas de qualidade, aliando a conservação ambiental à transformação social. “A equipe acredita que as árvores desempenham um papel crucial na melhoria da qualidade de vida, promovendo saúde, bem-estar e a conservação dos recursos naturais, além de contribuírem para a mitigação das mudanças climáticas, alinhando assim o projeto com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU”, disse.
Assim, receber o Selo Social, para o Viveiro e para os demais projetos da UEPG contemplados na manhã de quarta-feira, nada mais é do que reafirmar um compromisso com o futuro dos Campos Gerais. “Buscamos contribuir para a formação de uma sociedade mais consciente e engajada com a preservação ambiental, além de fomentar a criação de Cidades Inteligentes, que conciliem o desenvolvimento urbano com a conservação da natureza. A premiação reforça o caminho trilhado pelo Viveiro, que segue acreditando no poder transformador das árvores e no papel fundamental das florestas para a construção de um futuro mais saudável e resiliente”, finaliza a professora.
da assessoria