A candidata à Prefeitura de Ponta Grossa pelo PSC, Mabel Canto, foi a entrevistada de hoje pelos representantes da Associação Médica de Ponta Grossa (AMPG). Mabel veio acompanhada do candidato a vice, Pietro Arnaud (PSB). O presidente da AMPG, Francisco Barros Neto, e os médicos Marcelo Jacomel e José Artur Sgarbi, do Departamento de Assuntos Comunitários, comandaram a conversa, pautada nas propostas para o setor da saúde para os próximos quatro anos de governo.
De acordo com Mabel, o setor da saúde será o que deve receber maior atenção. “Vamos retirar privilégios. Só cortando cargos comissionados, devemos economizar, por mês, R$ 800 mil. Esse valor será realocado para a área da saúde”. Como principal ação, ela elenca zerar a fila na saúde para ultrassom obstétrico. “Há caso de mulheres que chegam ao oitavo mês de gravidez sem ter feito, sequer, um ultrassom. Vamos credenciar empresas para que façam esse atendimento”.
A candidata também falou sobre a criação das policlínicas nos antigos CAS. A ideia é que essas policlínicas tenham atendimento com especialistas e exames, como raio-x e ultrassom. “Em até dois anos, queremos instalar três policlínicas, incluindo uma no bairro de Uvaranas. Essa ação deve desafogar o atendimento no Pronto Socorro e nas UPAs, diminuindo o tempo de espera das pessoas que realmente aguardam um atendimento de urgência”.
Já candidato a vice, Pietro Arnaud, destacou a importância do fortalecimento da atenção básica e, ainda, a necessidade de melhorar o atendimento nos distritos de Ponta Grossa. “Também precisamos estabelecer comunicação eficaz entre as unidades de saúde e o hospital municipal por exemplo. Hoje, essa comunicação não acontece de forma eficiente”.
O presidente da AMPG fez questão de perguntar quais dessas propostas estarão implementadas dentro dos 100 primeiros dias de governo. De acordo com os candidatos, além de zerar a fila do ultrassom e melhorar o atendimento na saúde nos distritos, eles devem colocar em funcionamento o pronto atendimento ao lado do hospital municipal.
Já o diretor do Departamento de Assuntos Comunitários, Marcelo Jacomel, sugeriu a otimização do uso dos espaços existentes. “Para que a saúde funcione melhor, é preciso ampliar o atendimento, abrindo as estruturas da saúde aos finais de semana por exemplo. Também há a necessidade de contratação de mais médicos”. Outra sugestão da AMPG é a avaliação anual dos médicos, de modo a garantir a melhoria no atendimento da população. Para José Artur Sgarbi, também do Departamento de Assuntos Comunitários, é preciso vencer os entraves para que se consiga avançar.
“De qualquer forma, nos colocamos à disposição para que, se eleitos, contem conosco e com a Associação Médica, porque o nosso propósito é melhorar as condições de saúde em nossa cidade”, finalizou Barros.
Mais entrevistas
O primeiro candidato a ser entrevistado foi Marcio Pauliki, do Solidariedade. Na próxima semana, a AMPG deve receber os candidatos Elizabeth Schmidt (PSD), Sérgio Gadini (PSOL) e Edson Armando Silva (PT).
Da assessoria