Domingo, 15 de Dezembro de 2024

Disputa pela Prefeitura de PG já movimentou R$ 742,6 mil

2020-10-28 às 11:44

De acordo com o sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os cinco candidatos à Prefeitura de Ponta Grossa já declararam o valor de R$ 742.677,68, referente às despesas contratadas. Entre os maiores gastos estão a produção de adesivos e material de publicidade impresso.

Maior receita declarada

O candidato Marcio Pauliki (SD) foi o que declarou ter recebido mais receitas até agora, o total é de R$ 730 mil. Deste valor, R$ 360 mil é proveniente do fundo especial da direção do partido Solidariedade e o restante é fruto de doações de pessoas físicas. Entre os doares estão o próprio Marcio Pauliki, que doou R$ 100 mil, Jeroslau Pauliki (R$ 150 mil), Juliana Pauliki Michalowski (R$ 60 mil), Jorge Francisco Pauliki (R$ 50 mil) e Adriano Jose Lange Zanetti (R$ 10 mil)

Entre os principais gastos estão a confecção de adesivos ( R$ 75,9 mil); santinhos e bottons (R$ 52,8 mil); produção de programa de rádio (R$ 52,7 mil) e impulsionamento de conteúdo na internet (R$ 30 mil).

Professora Elizabeth (PSD)

Em segundo lugar de maiores receitas declaradas, está a candidata Professor Elizabeth (PSD). Foram arrecadados R$ 418.700 ao todo, sendo que R$ 300 mil são provenientes do fundo eleitoral do PSD e o restante de doações. Entre os doadores estão a própria candidata, que doou R$ 48 mil, Sebastião Mainardes Junior (DEM), que doou R$ 48 mil, Lourival Schmidt (R$13,8 mil), Scheila Tramontim Mainardes (R$ 10 mil), Rodrigo Silveira Schmidt (R$ 8,5 mil), Jean Silveira Schmidt (R$ 8,5 mil), Jeanne Schmidt Leal (R$ 4,4 mil), Leopoldo Guimarães da Cunha Neto (R$ 2,5 mil), Wilson Junio Rodrigues (R$ 1 mil), Severo Silvio Ovando (R$ 1 mil) e Luan Marcelo Batista (R$ 1 mil).

Os principais gastos da coligação envolvem a confecção de adesivos (R$ 52,2 mil); atividades de militância e mobilização de rua (R$ 30,5 mil); serviços advocatícios (R$ 30 mil) e materiais impressos de publicidade (R$ 27 mil).

Mabel Canto (PSC)

A candidata Mabel Canto (PSC) ficou em terceiro lugar no ranking e é a única que ainda não recebeu recursos do fundo partidário. Os R$ 68,8 mil utilizados na campanha até agora vieram de doações da própria candidata, que doou R$ 40 mil, Giovan George Santos (R$ 10 mil), Alain Rafael Bottega (R$ 10 mil), Rafael Augusto Pedroso (R$ 5 mil) e Pietro Arnaud (R$ 4 mil).

São R$ 87.953,69 em despesas contratadas, sendo R$ 68,8 mil já pagos. Do total, R$ 53,9 mil foram para a impressão de adesivos e santinhos, R$ 15 mil para produção de programas de rádio e TV e R$ 6,9 mil para produção de jingles e vinhetas.

Professor Edson (PT)

O candidato Professor Edson (PT) declarou o valor de R$ 45.750 provenientes do fundo eleitoral do partido, via direção nacional e municipal. Os gastos foram contabilizados em R$15.699,45 e envolvem a confecção de materiais impressos e adesivos.

Professor Gadini (PSOL)

Em último lugar de gastos e receitas está o candidato Professor Gadini (PSOL). Foram arrecadados R$ 14.824,96, sendo que R$ 12.370,96 são provenientes da direção municipal do Partido Socialismo e Liberdade e o restante é fruto de financiamento coletivo (R$ 1.364) e doações de pessoas físicas. Entre os doadores estão o próprio candidato (R$ 690) e Marcelo Bronosky (R$ 400). O total de gastos somam R$ 1.556,61 e foram direcionadas principalmente para a produção de adesivos.

Cada candidato pode gastar até R$ 1.763.917,59 durante a campanha eleitoral e no segundo turno, o teto de gastos é de R$ 705.567,03. Além disso, todos os registros de despesas e receitas deve ser realizado em até 72 horas depois do recebimento do dinheiro ou contratação de serviço.