Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024

Eleições 2020: “É preciso cobrar concurso público no ensino estadual e não um teste seletivo em plena pandemia”, defende Professor Gadini

2020-11-04 às 17:12

O candidato a prefeito pelo PSOL de Ponta Grossa, Professor Gadini, manifestou solidariedade aos professores temporários das escolas públicas do Paraná, que na manhã da Quarta-feira, 4/11, realizaram atos de protesto ao governo estadual (Ratinho Jr, do PSD), que pretende contratar docentes temporários para 2021, via Processo Seletivo Seriado (PSS).

“Além de desconsiderar os riscos da pandemia, a secretaria de Educação do Paraná complica a forma de contratação, que deveria ser simplificada, o governo aumenta a exigência de provas com a mesma cobrança de um concurso”, avalia Gadini. Em Ponta Grossa, o ato aconteceu na entrada do Núcleo Regional de Educação, no jardim América, ao mesmo tempo em que protestos foram realizados nas principais cidades do Paraná.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), em nota publicada, critica o governo Ratinho Jr (PSD) e Secretário de Educação por terceirizar o processo seletivo sem licitação ao custo estimado em 3,5 milhões de reais, que deve ser repassado à empresa responsável pelo PSS. Enquanto isso, o governo anuncia a transformação de 200 escolas estaduais em cívico-militares, ao custa de mais 80 milhões reais aos cofres públicos, a partir do próximo ano.

Estima-se que no Paraná são mais de 20 mil professores (as) e cerca de 10 mil funcionário/as com contratos temporários e que recebem os menores salários do Estado. “Além de desvalorizar o trabalho de profissionais, a forma de contratação compromete a qualidade do ensino público. É preciso realizar concurso público, com processo transparente e garantia de direitos trabalhistas para professor@s e servidor@s das escolas estaduais”, defende Professor Gadini.

“Candidatos e candidatas, seja a vereador ou prefeitura, que dizem defender a educação pública de qualidade precisam se manifestar e cobrar que o governo do Paraná volte atrás desta decisão que piora a situação para professoras, estudantes e comunidades escolares”, explica o candidato do PSOL em PG.

Da Assessoria