há 6 horas
Heryvelton Martins
Uma jovem de 22 anos, identificada como Kira Cousins, moradora de Airdrie, na Escócia, ficou conhecida internacionalmente após ser desmascarada por fingir uma gravidez durante nove meses e por apresentar uma boneca reborn como se fosse sua filha recém-nascida. A história, que chocou familiares e viralizou nas redes sociais, envolveu um elaborado esquema que incluiu festas, fotos e registros médicos falsos.
Durante o período da farsa, Kira publicou vídeos e ultrassons nas redes sociais, exibiu uma barriga falsa e organizou um chá revelação para anunciar o sexo da suposta bebê, chamada Bonnie-Leigh Joyce. Amigos e parentes chegaram a presenteá-la com roupas, brinquedos e até um carrinho de bebê avaliado em cerca de R$ 7 mil. Para sustentar a história, ela também alegou que a criança nasceria com um problema no coração.
Segundo o NDMais, a farsa começou a ruir após o “nascimento” anunciado no dia 10 de outubro de 2025. Familiares notaram que a recém-nascida não se movia nem chorava, e que Kira evitava deixar que outros segurassem o bebê. A mãe da jovem foi quem descobriu a verdade ao encontrar no quarto da filha uma boneca reborn, peça artesanal feita para parecer um bebê real, geralmente usada em terapias e coleções.
Neave McRobert, prima de Kira, confirmou nas redes sociais que toda a família acreditava na gravidez, uma vez que a jovem compartilhava atualizações constantes sobre o suposto estado de gestação. Após a revelação, a prima publicou vídeos expondo o caso, o que fez a história ganhar repercussão mundial. Em um vídeo posterior, a própria Kira declarou que pretende contar sua versão “quando estiver pronta”, sem dar detalhes sobre suas motivações.
Especialistas britânicos ouvidos pela imprensa local afirmam que casos como o de Kira podem estar ligados a distúrbios psicológicos conhecidos como “pseudociese” — uma condição em que a mulher acredita genuinamente estar grávida e manifesta sintomas físicos associados à gestação. Enquanto a polícia não trata o caso como crime, familiares da jovem afirmaram estar oferecendo apoio médico e psicológico para ela.