há 8 horas
Amanda Martins

Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, que serão realizados entre os dias 6 e 22 de fevereiro nas cidades italianas de Milão e Cortina d’Ampezzo, podem representar um novo capítulo para o esporte brasileiro. Mesmo sem tradição em modalidades disputadas na neve e no gelo, o Brasil chega à próxima edição com expectativas positivas de ampliar sua participação.
Embora o inverno europeu tenha início oficial apenas no domingo (21), as competições classificatórias já estão em andamento na Europa. A confirmação oficial das vagas olímpicas ocorrerá somente em janeiro de 2026, mas o Brasil já garantiu cinco vagas até o momento. São elas: uma no esqui alpino masculino, uma no esqui alpino feminino, duas no esqui cross-country feminino e uma no esqui cross-country masculino.
A projeção do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é classificar entre 15 e 20 atletas para a competição. Entre os principais nomes está Lucas Pinheiro Braathen, do esqui alpino, que vem acumulando resultados expressivos no circuito mundial e já colocou o Brasil em evidência com feitos históricos na modalidade.
Até agora, a única atleta oficialmente convocada é Duda Ribera, no esqui cross-country. No esqui alpino, a expectativa é pela convocação de Lucas Pinheiro Braathen. Além dele, outros atletas seguem na disputa por vagas, como o snowboarder Pat Burgener, que comemorou a quarta colocação em uma etapa realizada em Secret Garden e destacou o apoio da torcida brasileira.
Outro atleta que mantém chances é Teixeira, que terminou uma etapa na 22ª colocação do ranking e permanece na zona de classificação, que contempla até 30 atletas para os Jogos. Com isso, o Brasil pode assegurar até duas vagas adicionais no esqui alpino masculino.
Enquanto nas modalidades disputadas na neve o país já soma cinco vagas, nas provas realizadas no gelo ainda não há classificação confirmada. No entanto, duas vagas estão bem encaminhadas: no Skeleton, com Nicole Silveira, e no Bobsled masculino, com possibilidade de um segundo trenó. Eduardo Strapasson, no Skeleton, e Lucas Koo, no short track, aparecem como alternativas com chances menores.
O principal destaque brasileiro no gelo é Nicole Silveira, que figura com frequência entre as melhores atletas do mundo na modalidade e surge como uma das maiores esperanças do Brasil na busca por um pódio inédito nos Jogos Olímpicos de Inverno.