Por: Amanda Martins
Pesquisas recentes indicam que a forma como cada pessoa pisa pode estar relacionada ao surgimento de dores e lesões musculoesqueléticas. O tipo de pé: plano, cavo ou normal, e a pisada: pronada, supinada ou neutra, influenciam diretamente na distribuição do impacto durante a marcha ou corrida.
Durante o programa Manhã Total da Rádio Lagoa Dourada (98.5 FM) desta quinta-feira (25), o médico ortopedista Thiago Kitanishi comentou sobre impactos no corpo sobre os tipos de pisada, além de que algumas patologias podem se apresentar com o avanço da idade. “Existem algumas doenças, algumas patologias, que elas se apresentam na meia idade. Uma clássica é o pé plano valgo progressivo”, comenta
Embora não exista uma regra absoluta, destacam-se padrões comuns: pés planos tendem a apresentar pisada pronada; pés cavos, supinada; e pés normais, neutra.
O pé plano, geralmente associado à pisada pronada, apresenta arco plantar baixo ou inexistente. Nesse caso, o impacto é descarregado na parte interna do pé, favorecendo dores no arco, sobrecarga do tendão tibial posterior e maior propensão a entorses no tornozelo.
Já o pé cavo, relacionado à pisada supinada, tem arco plantar elevado e apoio predominante na borda externa. Essa característica aumenta a pressão sobre a região lateral e frontal do pé e pode gerar sobrecarga em articulações, como o tornozelo.
Quando a pisada foge do padrão neutro, o corpo passa a absorver de forma inadequada os impactos repetitivos, o que, segundo especialistas, eleva o risco de sobrecarga muscular e articular.
O Thiago Kitanishi, ressalta que a prevenção passa pela identificação correta do tipo de pisada. Entre as principais recomendações estão:
A avaliação precoce, é essencial para reduzir desconfortos, evitar complicações e aumentar a eficiência do movimento.
Acompanhe a conversa na íntegra: