Moacyr Fadel (PSD), candidato a deputado estadual, abriu mão do fundo eleitoral para a sua campanha política. Segundo ele, esta decisão separa a seriedade da demagogia. “Abri mão do fundo eleitoral porque se nós queremos mudar a política, se nós queremos mudar o Paraná, começa com esse tipo de atitude”, declara Fadel.
O candidato ainda ressalta que não tem “nada contra quem pegou [o fundo eleitoral] mas aí separa os homens dos meninos”, diz. Ele ainda finaliza. “Isso acaba viciando o eleitor com cadastramentos e dinheiro público e o compromisso acaba ficando de lado. Quem votar em mim vai votar pelo o que eu sou, pelo trabalho que nós fizemos e que pretendemos fazer”, finaliza.
Os detalhes sobre as receitas e despesas de cada candidato podem ser conferidas no site de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, do TSE.
Fundo eleitoral
Os partidos políticos no Brasil contam com duas fontes de recursos públicos para financiar as campanhas dos candidatos nas eleições: o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como Fundo Eleitoral, e o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário.
O Fundo Partidário é destinado à manutenção dos partidos políticos e é distribuído mensalmente; enquanto o Eleitoral é voltado exclusivamente ao financiamento de campanhas eleitorais e é distribuído somente no ano da eleição. A fonte é formada por dotações orçamentárias da União, multas e penalidades pecuniárias de natureza eleitoral, doações de pessoas físicas depositadas diretamente nas contas dos partidos (abertas especificamente para o Fundo) e outros recursos que eventualmente forem atribuídos por lei.
com informações do TSE