A fachada da Assembleia Legislativa do Paraná está iluminada com a cor azul em apoio à Campanha Nacional de Conscientização sobre o Câncer Colorretal – Campanha Março Azul 2022 – promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva.

A mobilização nacional tem como foco o incentivo ao diagnóstico precoce da doença que atinge o intestino grosso ou o reto. O câncer colorretal está entre os tumores malignos mais frequentes do mundo, sendo responsável por 12% das mortes por câncer. A estimativa de novos casos do Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta que em 2020 foram diagnosticados com a doença quase 41 mil brasileiros. O Altas de Mortalidade por Câncer de 2019 registrou 20.578 óbitos decorrentes da doença.

Entre os fatores de maior risco associados ao câncer colorretal estão o excesso de peso, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e uma rotina alimentar pouco saudável. Entre os principais violões na alimentação estão as carnes processadas, como salsicha, linguiça, presunto, bacon e peito de peru; e a ingestão excessiva de carne vermelha. O histórico familiar e pessoal do paciente em relação ao câncer e doenças inflamatórias do intestino e também a idade acima de 50 anos estão relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença.

Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Entre os sintomas mais frequentes associados ao câncer estão sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre, dor ou desconforto abdominal, fraqueza, anemia, perda de peso sem causa aparente e o surgimento de tumores abdominais.

O sucesso no tratamento está diretamente ligado ao diagnóstico precoce da doença, com uma taxa de sobrevida em 5 anos de 90% quando o câncer está restrito à parede intestinal. No entanto, 85% dos casos ainda são diagnosticados em estágios avançados da doença, quando já há o comprometimento de outros órgãos.

Além da manutenção de hábitos de vida saudáveis, com alimentação rica em produtos in natura e minimamente processados, e a prática de atividades físicas, a recomendação é procurar orientação médica diante de qualquer alteração e manter uma rotina de monitoramento nos casos em que há maior risco de desenvolver a doença.

da Alep