há 2 horas
Amanda Martins

O mercado automotivo brasileiro passou por mudanças significativas em 2025. Em um cenário marcado pela chegada de novas marcas, pela consolidação dos SUVs como preferência do consumidor e por exigências ambientais mais rigorosas, ao menos 11 modelos deixaram de ser vendidos no país. As descontinuações refletem desde baixa demanda até decisões estratégicas globais das montadoras.
Entre os sedãs, o Audi A4 saiu de cena para dar lugar ao novo Audi A5, que passou a unificar diferentes linhas da marca alemã. Já no segmento premium, a Jaguar promoveu uma ampla reestruturação no Brasil, resultando na retirada dos SUVs E-Pace, F-Pace e do elétrico I-Pace, com o reposicionamento da montadora e a pausa na atuação nesse nicho no mercado nacional.
Mudanças regulatórias também pesaram. O Jeep Compass teve suas versões a diesel descontinuadas por não atenderem às novas regras de emissões. No mesmo contexto de renovação de portfólio, a Renault encerrou as vendas do Stepway, que perdeu espaço após a chegada do Kardian, novo SUV compacto da marca.
No setor de veículos elétricos, a saída da marca Seres do Brasil levou ao fim das vendas dos modelos Seres 3 e Seres 5. Já a Toyota promoveu uma reformulação estratégica ao encerrar a produção do Yaris Sedã no país e retirar o Yaris Hatch do mercado interno, mantendo este último apenas para exportação, abrindo caminho para a chegada do Yaris Cross.
A Volkswagen também ajustou sua estratégia ao descontinuar o Polo GTS, versão esportiva do hatch, em meio ao foco crescente da marca em SUVs com apelo esportivo.
Segundo o Diarinho, o cenário de 2025 deixa claro que o setor automotivo vive uma fase de transição acelerada. Com SUVs em alta, eletrificação em adaptação e modelos tradicionais perdendo espaço, a capacidade de se reinventar tornou-se essencial para a permanência no mercado brasileiro.