Dois vereadores de Guarapuava, no Centro-Sul do estado, três de seus assessores e a ex-diretora do Consórcio Intermunicipal de Saúde de Guarapuava, Pinhão e Turvo (Cisgap) foram condenados criminalmente pela inserção de dados falsos no sistema de informática que gerenciava as filas de espera de consultas médicas do Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de favorecer determinados usuários. A sentença atende denúncia do Ministério Público do Paraná decorrente da Operação Fantasma II, investigação conduzida pelo MPPR por meio do núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Conforme a denúncia, também formulada pelo Gaeco, os vereadores e seus assessores, com participação e conhecimento da então diretora do Cisgap, usavam da influência decorrente dos cargos para favorecer usuários do SUS, que “furavam” a fila de espera de consultas de especialidades médicas, prejudicando assim os demais usuários.
Penas – A ex-diretora recebeu pena de 18 anos e 20 dias de reclusão, um dos vereadores foi condenado a 9 anos de reclusão em regime fechado, e o outro a 5 anos e 3 meses em regime inicial semiaberto. Os assessores foram condenados a penas variando entre 4 anos e 4 meses e 5 anos e 20 dias de reclusão e regime inicial semiaberto. Ainda cabe recurso da sentença de primeiro grau, proferida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da comarca.
Imagens/informações: MP/PR.