Em carta aberta publicada na noite desta sexta-feira (4) nas redes sociais, Jocelito Canto (PSDB) faz um apelo para que a vontade dos eleitores nas urnas seja respeitada. Com a candidatura sub judice, ele conquistou 74.348 votos no Paraná e foi o candidato a deputado federal mais votado em Ponta Grossa, com a preferência de 55 mil eleitores do município.
No texto, Jocelito relembra sobre os fatos que o fizeram chegar até o momento atual, onde aguarda o recurso de sua candidatura ser julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. Ele revela que foram as filhas que o incentivaram a voltar para a política e, embora tenha relutado no início, lembrou das palavras de sua falecida mãe, dona Rosa. “Ela sempre falava que eu nunca deveria desistir, mas sim cumprir até o fim da minha vida a missão que Deus me deu”, diz. Após consultar o advogado eleitoral Dr. Guilherme Gonçalves, a respeito de sua situação na Justiça, recebeu o parecer de que estava elegível.
Durante a campanha, Canto afirma que dois adversários teriam se unido para evitar a sua candidatura. “A confirmação veio no registro da candidatura, quando o mais audacioso deles, Sandro Alex, assinou a poucos minutos do encerramento do prazo o pedido de impugnação. Ali começava a minha luta na Justiça Eleitoral do Paraná. Foi uma guerra jurídica e política, com direito a parecer favorável da Relatora e de mais um Desembargador. Teve também um voto de vistas e um outro que, surpreendentemente, mudou de voto para me prejudicar. Com tudo isso, perdi no TRE e fui candidato sub judice”, relembra.
Ele ainda acrescenta. “Os dois deputados adversários tinham a certeza que, com este ataque, eu estava derrotado. Porém, o povo foi às urnas, mostrou a sua indignação e me fez o deputado mais votado na cidade e no partido. Passada a contagem dos votos, apareceu o terceiro adversário: Beto Richa. Ele imaginava que seria o mais votado do PSDB, mas acabou ficando em segundo lugar”, completa.
Processo
Segundo Jocelito, o processo envolve “uma luta de gigantes de muito poder político e financeiro “. “Enquanto isso, olho para o lado e não ouço o apoio dos segmentos organizados da sociedade, sempre tão preocupados com a representatividade política de Ponta Grossa em Brasília”, diz.
Porém, ao caminhar nas ruas e bairros, ele afirma que o cenário é outro. “Encontro o carinho e a fé do povo que acredita que a sua vontade vai ser respeitada, como prevê a Constituição, afinal, todo poder emana do povo. Num momento de mudanças no país, eu fico torcendo e acreditando na Justiça, para que eu possa ajudar a escrever no Congresso Nacional uma nova história”, finaliza.
Confira o texto publicado por Jocelito:
Relembre
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