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Pesquisadores do Paraná identificam sete fármacos com potencial de combate à Covid-19

há 3 anos

Redação

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Pesquisadores do Paraná identificam sete fármacos com potencial de combate à Covid-19
Foto: O Perobal/UEL
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Com apenas 24 meses de atividade, pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) aliados a grupos de pesquisa de outras instituições, conseguiram identificar sete fármacos com potencial para servir como inibidores contra o vírus causador da Covid-19, em forma de spray ou comprimido. Os fármacos são resultado de uma pesquisa iniciada em meados de 2020, logo no início da doença no Brasil, por meio do edital Capes nº 11/2020, que injetou cerca de R$ 700 mil no projeto em forma de bolsas e para custeio de insumos. A intenção é que os medicamentos se aliem às vacinas no combate à pandemia. Os bons resultados estão relacionados ao fato de a equipe ser multidisciplinar, reunindo 18 professores dos Departamentos de Microbiologia, Química, Histologia, Ciências Farmacêuticas, Medicina Veterinária Preventiva e Ciências da Saúde. Além da UEL, participam do projeto pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de São Paulo (USP) e Lakehead University, do Canadá. O projeto ainda conta com outros 10 bolsistas de Doutorado e de Pós-Doutorado, custeados com recursos do edital Capes. De acordo com o professor Gerson Nakazato, que divide a coordenação do projeto com as professoras Sueli Ogatta, Ligia Faccin Galhardi e Marcelle Ferreira Bispo, da UEL, atualmente o trabalho está na segunda fase, ou seja, na análise dos antivirais in vitro. Ele explica que a fase três deve ter início neste segundo semestre e prevê testes dos sete fármacos em um laboratório de contenção (Laboratório de Biossegurança Nível-3), utilizando o vírus causador da Covid-19. Os testes serão feitos na USP. A equipe identificou quatro fármacos sintéticos, cujos testes na bancada demonstraram eficácia contra a replicação do vírus. Estes compostos são considerados inibidores enzimáticos. Outros três podem ser considerados como “naturais” porque utilizam plantas conhecidas como catuaba e girassol. O terceiro utiliza um pigmento bacteriano. De acordo com a professora Ligia Galhardi, o que determina a ação dos fármacos é a ação deles sobre o vírus. Ela explica que, uma vez comprovada a eficácia, na fase três da pesquisa será possível desenvolver medicamentos potentes para o combate do coronavírus. Entre as possibilidades, está o uso em forma de spray nasal, que teria a indicação de eliminar o vírus e reduzir a transmissão. “Outro formato possível é a produção de um antiviral de uso oral (comprimido) capaz de reduzir a carga de vírus e impedir a evolução da doença”, diz. Nessa fase dos testes, os pesquisadores pretendem verificar a eficácia dos fármacos em cobaias. Segundo Nakazato, a expectativa de que os resultados possam ser comprovados é bastante alta. Ele afirma que a solução obtida até aqui é animadora, considerando também a rapidez com que a equipe conseguiu encontrar os fármacos e comprovar, em laboratório, a eficácia deles. “Essa rapidez foi possível a partir do cruzamento de conhecimentos de uma equipe multidisciplinar. Outro fator foi a publicação do edital logo no início da pandemia, em junho de 2020”, afirma. A UEL foi a única instituição brasileira que teve dois projetos aprovados no edital Capes nº 11/2020, Seleção Emergencial do Programa Estratégico de Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias “Capes – Fármacos e Imunologia”. Em todo o País, foram aprovados somente 38 projetos de pesquisa. Além da equipe multidisciplinar, baseada no Centro de Ciências Biológicas (CCB) e que conta com pesquisadores do CCE, CCS e CCA, a UEL conseguiu ainda aprovação do projeto “Aspectos Epidemiológicos da Infecção por Sars-CoV-2 em animais com abordagem em Saúde Única”, coordenado pelo professor Amauri Alfieri, do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, do Centro de Ciências Agrárias (CCA).
da AEN
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