por Michelle de Geus
“Eu prefiro a verdade, sempre a verdade.” Esse é um dos lemas que regem a vida da empresária e economista Keyla Ávila, uma das principais lideranças da nova política ponta-grossense. Natural da cidade, ela começou a sua carreira no ramo financeiro aos 13 anos, como aprendiz no Banco do Brasil. Mais tarde, trabalhou por dez anos no Banco Bradesco até abrir a sua própria empresa de soluções financeiras, a Okey’s Brasil.
Ativista de direita, Keyla faz questão de mostrar o amor que sente pelo país. “Sou uma mulher guerreira, idealista, que ama o seu país, honra a bandeira brasileira e luta incansavelmente pelo Brasil”, afirma. Ela participa e coordena vários movimentos pró-Governo Federal, como o grupo Sou Mulher Sou Brasileira. Foi presidente do Partido Patriota em Ponta Grossa e atualmente integra o Partido Progressistas (PP).
Política desde criancinha
Desde criança, Keyla já dava pistas de que se tornaria a mulher determinada que é hoje e que não demoraria para descobrir a paixão pela política. Com 12 anos, durante a gestão do ex-prefeito Otto Cunha, ela participou do projeto Vereador Mirim, uma simulação das eleições dentro da escola.
“Sempre fui fã e acompanhei a história da Princesa Diana e tinha fissura pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Hoje, infelizmente, ele se tornou decepcionante por seus posicionamentos, mas, durante os anos que governou, era considerado uma grande esperança”, lembra, acrescentando que também acompanhou de perto alguns gestores de sua cidade, como Pedro Wosgrau filho, Jocelito Canto e o próprio Otto Cunha. “Amo política. Acho que é algo que está no meu DNA”, destaca.
Família, a base de tudo
“A minha família é tudo, simplesmente respiro pelos meus filhos. Quem conhece a minha história, inclusive das minhas meninas, sabe o quanto luto e vivo por eles”, afirma Keyla. Do primeiro casamento, nasceu Fernando, hoje com 24 anos. “Ele é uma figura, sou eu em versão masculina. O pai dele, meu ex-marido, com quem ainda mantenho uma grande amizade, que o diga”, diverte-se.
Depois vieram duas meninas, Helena e Maria Vitória, as quais Keyla costuma dizer que são “filhas do coração”. “Não gosto do termo ‘adotivo’. Espiritualmente, elas sempre foram minhas. Sempre quis ter família grande, e as meninas chegaram em minha vida em momentos especiais e de uma forma simplesmente linda”, declara.
Keyla conta que a mãe biológica das meninas foi adotada pelos avós dela (Keyla) e que ambas foram criadas juntas. “A mãe biológica das meninas confiou elas a mim, pois ela sabia que eu as criaria com todo o exímio. Eu convivo com as meninas desde que elas eram bebês e, inclusive, são minhas afilhadas, mas foi neste momento que vieram morar comigo”, explica.
Helena tinha apenas dois anos e meio e Maria Vitória, quatro anos, quando foram viver definitivamente com Keyla. Ela ressalta que o processo jamais foi traumático. “Nós temos brigas como filhos comuns. Sou exigente e firme, mas elas sabem o porquê de tudo e entendem que é o melhor caminho. Inclusive, as meninas convivem com a mãe biológica e também a chamam de mãe. Fiz questão absoluta disso”, aponta.
Com Deus ao lado
Guerreira, determinada e apegada à família, Keyla garante que, se fosse necessário, viveria a mesma vida novamente. “Se eu pudesse voltar no tempo, diria a mim mesma: ‘Voe mais alto, sem medos e sem receios’. Nada acontece sem que Deus permita e Ele sempre esteve ao seu lado”, conclui.