Em reta final de campanha à reeleição, o candidato a governador Ratinho Junior (PSD) abordou, entre outros temas, a relação do Estado com o funcionalismo público, em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), desta quinta (29).
De acordo com ele, a relação do Governo com os servidores públicos é muito positiva, porque “a maioria deles tem consciência do limite do caixa do Estado, daquilo que podemos dar de gratificação, de reajuste, de promoções e progressões”, diz. Ratinho Junior afirmou não criar falsas expectativas nos servidores em relação a salários.
Ratinho pontuou que há “sindicatos que trabalham para partido político”. “Com esse eu não converso, desde o início do governo, porque esse não tem interesse em cuidar do servidor, tem interesse em fazer política partidária, então não tem legitimidade para falar com o governo”, diz.
Segundo o candidato à reeleição, a Educação passou por uma campanha de valorização salarial. “Demos um reajuste, para início de carreira dos nossos professores, de 48%. Hoje, o professor de início de carreira no Paraná é um dos mais bem pagos, talvez até o mais bem pago do país. Não tem nada parecido com o Estado do Paraná em termos de valorização dos nossos professores”, aponta. Ratinho Junior afirma que, ao assumir o governo, essa média salarial era de R$ 3,2 mil e, agora, um professor em início de carreira ganha R$ 5,5 mil.
Outra categoria que, segundo Ratinho Junior, teve atualização salarial foi a dos policiais militares. O governador afirma que havia uma diferença salarial de 60% entre os ganhos de um praça e um oficial. “Hoje, um policial militar inicia a carreira no estado tendo o maior salário do Sul do Brasil e é um dos quatro estados que melhor paga seu policial militar, soldado, cabo. Um policial militar tem uma renda de R$ 6 mil em início de carreira”, indica. Conforme Ratinho Junior, há 20 anos a categoria pedia vale-alimentação e agora o benefício foi concedido.
SAS
O Sistema de Assistência à Saúde (SAS) é apontado pelo governador como uma espécie de plano de saúde ao servidor do Estado. Ele afirma que o governo tem buscado ampliar a parceria do SAS com hospitais regionais, que atendem ao SUS e a planos de saúde. “É um processo de gestão diária, para que haja cada vez mais essa ampliação. É, realmente, um custo alto para o Estado e para o servidor, porque acaba, de alguma maneira, também, isso influenciando no dia a dia da remuneração do servidor, da folha de pagamento, dos custos operacionais. Mas é uma obrigação do Estado e uma necessidade para o nosso servidor público”, diz.
Segundo Ratinho Junior, o governo do Paraná tem buscado, através da Secretaria de Administração, junto a alguns servidores fazer uma ampliação para “prestar o melhor serviço possível”.
Confira a entrevista de Ratinho Júnior na íntegra: