Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2025

Empresa se manifesta após acusação de injúria no ferry boat em Guaratuba

2025-01-16 às 16:32
Foto: Arquivo/DER

A empresa Internacional Marítima, responsável pelo ferry boat de Guaratuba, se pronunciou a respeito da acusação de injúria registrada em um boletim de ocorrência, por uma moradora de Ponta Grossa, e que teria ocorrido na última terça-feira (14).

Segundo a mulher informou no registro, ela tem um filho autista e, ao tentar atravessar na embarcação para Guaratuba, solicitou prioridade devido à condição da criança que estava em início de uma crise de surto, o que desencadeou um desentendimento com os funcionários da embarcação.

De acordo com a empresa, “por volta das 12h, dois veículos passaram pela bilheteria de Caiobá sentido Guaratuba e não se identificaram na bilheteria como prioridade, pois quando este é feito nós damos um bilhete com prioridade de embarque”, explicou em nota. 

Conforme a Internacional Marítima informou, não é possível identificar no ato do embarque que o veículo é prioridade se o mesmo não tiver o ticket de preferência.

“Como no verão o movimento é intenso e muitos usuários tentam ludibriar as regras e respeito às filas, os colaboradores, controladores de acesso, acionaram o encarregado que de prontidão liberou os mesmos para embarque”, diz o pronunciamento. 

Ainda, a empresa ressalta que há caixas e pistas exclusivas para veículos com passageiros em prioridade. “Seguimos todas as regulamentações do DER, mas é imperativo que o usuário se identifique na bilheteria para recolher o bilhete de prioridade”, finaliza. 

O que diz o boletim de ocorrência

Segundo o relato, mesmo com a identidade e laudo médico do filho em mãos, o funcionário não autorizou a passagem e parou em frente ao veículo. Ao mudar de fila, a condutora foi abordada por outro funcionário que teria feito gestos obscenos e afirmado que não iriam embarcar.

Um terceiro funcionário autorizou a passagem, porém, de acordo com o registro, o segundo homem continuou com as ofensas. Após a travessia, o supervisor da embarcação teria dito à mulher que autistas não têm prioridade e que estavam ali somente para criar “alvoroço”.

Relembre o caso:

Ponta-grossense com filho autista sofre injúria no Ferry Boat em Guaratuba