há 2 anos
Redação

O projeto que resultou na lei municipal n° 13.581 é de autoria dos vereadores Daniele Ziober e Deivid Wisley. Ziober explicou que muitas pessoas ainda não estão cientes de que o animal, quando vive amarrado, é privado de seu comportamento natural. “O número de animais que retiramos das correntes é muito grande. Muitas vezes sem abrigo, na chuva ou no sol escaldante, com coleiras apertada e espaço curto, tendo que comer e fazer suas necessidades no mesmo lugar. Queremos os animais livres das correntes, justamente porque nenhum ser vivo merece viver amarrado”, frisou a vereadora.
Assim como Daniele Ziober, o vereador Deivid Wisley atua voluntariamente na proteção e defesa dos animais, há cerca de 15 anos. Ele contou que a proibição é uma demanda antiga dos protetores, já que a prática configura maus tratos. “Começa pela corrente curta, e isso torna o ambiente insalubre, o animal adoece e fica agressivo por ficar preso o tempo todo. Importante esclarecer que o animal deve sempre usar guia para passear na rua, pode prender para lavar o quintal ou para receber uma visita. O que não pode é manter o animal 24 horas preso na corrente, todos os dias. Isso é limitar o animal de manifestar seu comportamento natural, prejudica e dificulta a alimentação, e é algo sério”, comentou.
Wisley acrescentou que, embora seja um hábito cultural para quem possui animais no quintal, especialmente cães, manter o animal acorrentado ou preso, sem condições de circulação, precisa ser repensado. “Creio que será um trabalho de longo prazo, de conscientização. A cultura é antiga, há gerações vemos nossos pais e avós criarem os animais dessa forma, mas hoje sabemos que não é legal. Além de ser uma lei, não deixa de ser algo para conscientizar e mostrar para as pessoas que essa é uma forma irregular. Espero que, ao longo dos anos, tenham cada vez menos casos assim”, finalizou.
da assessoria