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assessoria
O serviço de conservação das rodovias por parte das concessionárias que assumiram o pedágio no Paraná voltou a ser tema de discussão na sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) nesta segunda-feira (20). A situação da BR-376, conhecida como a "Rodovia do Café", foi usada como exemplo pelos parlamentares. A via pertence ao Lote 3 da concessão.
Entre os problemas apontados estão a falta de sinalização horizontal, má conservação do asfalto e as longas filas nos guichês de cobrança do pedágio.
"Temos recebido a reclamação de usuários desse trecho. Eu mesmo vou e volto todos os dias, pego estrada à noite, com chuva. E de fato a sinalização é péssima no trecho", relatou Mabel Canto (PP). A deputada estadual reforçou que as concessionárias já foram informadas dos problemas. "Já cobramos algumas vezes das concessionárias. E eles dizem que estão dentro do que Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) concedeu", explicou a parlamentar.
Mabel Cantou ressaltou que a cobrança sobre a prestação de serviço das concessionárias é justa. "A gente precisa se organizar aqui, já que lá eles dizem que está tudo bem. Vamos ser nós as vozes dos usuários que estão trafegando pelas rodovias", destacou a deputada estadual.
A BR-376 é uma das rodovias federais mais importantes do sul do Brasil. Ela conecta grandes centros urbanos, regiões produtoras e áreas portuárias. Funciona como um verdadeiro corredor logístico com o transporte de cargas e passageiros. Ela tem aproximadamente 1.000 quilômetros de extensão, começando em Itaquaquecetuba (SP), passando pelo Paraná (PR) e terminando em Joinville (SC). No trecho paranaense a concessão da BR-376 é de responsabilidade da Via Araucária e CCR PR Vias.