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Ponta Grossa

Pagamentos via PIX e uso de 'laranjas': saiba como funcionava o esquema investigado pelo Gaeco em PG e região

há 7 horas

Giovanni Cardoso

Pagamentos via PIX e uso de 'laranjas': saiba como funcionava o esquema investigado pelo Gaeco em PG e região

As investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por meio dos núcleos de Ponta Grossa e Guarapuava, revelam um esquema estruturado de corrupção envolvendo policiais rodoviários estaduais do Paraná. O foco das apurações é a exigência de vantagens indevidas de motoristas durante abordagens em rodovias, além da utilização de contas bancárias de terceiros — as chamadas contas laranja — para ocultar a origem ilícita dos valores recebidos.

De acordo com o Ministério Público do Paraná, os policiais investigados teriam abordado condutores em blitz ou nas frentes dos postos policiais e, sob pretextos variados e muitas vezes sem respaldo legal, exigiam pagamentos em dinheiro ou via transferências por PIX. Em troca, os motoristas teriam seus veículos liberados sem aplicação das penalidades previstas. A prática, segundo o MP, configura crimes como concussão, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A apuração da Operação Via Pix teve início em março de 2025, a partir da denúncia de motoristas profissionais da região de Piraí do Sul, que relataram à Polícia Militar estarem sendo sistematicamente extorquidos por agentes durante fiscalizações. A partir dessas informações, o Gaeco identificou a participação de empresas e civis no esquema, utilizados como intermediários financeiros para o recebimento dos valores ilegais.

Já na segunda fase da Operação Rota 466, foram identificadas práticas semelhantes, com o envolvimento de outros policiais militares, inclusive um ex-comandante do posto de Polícia Rodoviária Estadual de Guarapuava. De acordo com os promotores, o ex-oficial teria recebido ao menos R$ 47 mil em propina e também é investigado por tentativas de obstrução das investigações.

As movimentações bancárias analisadas até o momento indicam que, entre dezembro de 2024 e agosto de 2025, foram feitos pagamentos indevidos que somam cerca de R$ 140 mil, somente via transferências eletrônicas. O uso do PIX, por sua agilidade e discrição, teria sido o principal meio adotado para facilitar as transações ilícitas.

Os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em diversos municípios, entre eles Ponta Grossa, Castro, Telêmaco Borba, Jaguariaíva, Imbituva, Laranjeiras do Sul, Guaraniaçu e Pitanga. Até o momento, vários policiais foram afastados de suas funções operacionais, e as investigações seguem em andamento.

com informações do MPPR

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