Na última semana Curitiba recebeu o produtor italiano Giácomo Sartori da vinícola Sartori di Verona, para apresentar seus vinhos, trazer informações, curiosidades e contar um pouco da história da família que há 5 gerações esta no mudo do vinho.
A Vinícola Sartori di Verona traz a história de uma família com sonhos e aspirações de um grupo unido por seu profundo senso de conexão com sua terra. As atividades tiveram início no ano de 1898 e assim seguiram por meio da transmissão de conhecimento de pais para filhos, se tornando uma empresa cuja característica marcante é o comprometimento com a qualidade nos vinhos que produzem. Atualmente a empresa está sob o comando e à visão de Luca e Andrea Sartori.
Giacomo Sartori e Valdir Menegatti
A região de Valpolicella contém uma riqueza de condições bioclimáticas únicas que a tornaram uma área ideal para a produção de vinhos de qualidade. Possui uma sucessão de colinas e vales, que também incluem Verona, uma das cidades mais fascinantes da Itália. E é no coração desta região, que nascem os vinhos da Sartori Di Verona. A identidade regional da vinícola é assegurada pelos laços estreitos com os produtores de longa data, que conhecem as qualidades únicas de cada vinha. Hoje, os vinhos Sartori são produzidos em uma região que, junto com a Valpolicella Clássica, se estende pelas principais áreas vitícolas de Soave, Custoza e Lugana, abrangendo toda a província, desde a parte mais oriental até as margens do Lago de Garda.
Os vinhos da Sartori di Verona são importados pela Italy’s Wine, segundo o diretor comercial, Valdir Menegatti, a empresa possui um cuidado rigoroso em selecionar vinhos de qualidade, assim como entender o gosto do consumidor brasileiro, “além desse cuidado, temos o compromisso de atender bem nosso cliente para que ele tenha acesso a vinhos de excelência, criteriosamente elaborados com uvas das mais diversas regiões da Itália”, destaca.
O Apassimento é uma técnica bastante utilizada pela Sartori di Verona, o termo vem do italiano e significa ‘’murchamento’’ ou ‘’secagem’’. Essa técnica envolve a secagem das uvas antes do processo de fermentação, com o objetivo de concentrar os açúcares, sabores e aromas das frutas. Geralmente, o resultado final são vinhos de alta qualidade, encorpados, com teores alcoólicos mais elevados e notas de frutas secas, especiarias e sabores intensos. Todas essas informações foram transmitidas por Giácomo Sartori que explicou detalhadamente todos os processos utilizados pela vinícola e destacou a importância do terroir no contexto geral para o resultado final dos vinhos, “os nossos vinhos são expressões autênticas dos seus terroirs individuais, fruto da riqueza da natureza e da dedicação de quem os elabora”, comentou.
-Sartori di Verona Marani: vinho criado em homenagem a matriarca da família, elaborado com a uva Garganega, de coloração amarelo palha, aroma intenso e amplo com notas de frutas maduras com sensações doces de mel. Na boca é macio, uma doçura agradável, equilibrado e fresco.
-L’Apassione: elaborado com as uvas Corvina, Corvinone, Merlot e Rondinella, de coloração vermelho granada, aromas de frutas vermelhas e notas de especiarias. Em boca apresenta notas de baunilha, cereja, taninos agradáveis, macios e redondos.
-Sartori di Verona Regolo: elaborado com as uvas Corvina Veronese, Corvinone, Rondinella e Croatina. De coloração vermelho granada, no olfato apresenta aromas intensos e persistentes, no paladar é seco, aveludado com notas de cerejas, encorpado e harmônico.
-Sartori di Verona Gold Edition: produzido com as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, de coloração vermelho rubi, no olfato traz aromas de groselhas, amoras, notas florais de rosas, balsâmicas, tostadas e picantes.
-Amarone Corte Bra Clássico Riserva: elaborado com as uvas Corvina Veronese, Corvinone, Rondinella e Oseleta, vinho de cor vermelha intensa que com o envelhecimento tende a granada. Aromas finos e complexos, com notas de geleia de frutas vermelhas , especiarias, frutas secas e tabaco. No paladar é potente, elegante e muito persistente.
