O nome do médium Francisco Cândido Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier, foi inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que fica Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. O projeto de lei, com autoria do deputado federal Giovani Cherini (PL-RS), teve aprovação no dia 26 de agosto.
Nesta quarta-feira (8/9), saiu a sanção no Diário Oficial da União (DOU), assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Anderson Torres.
Confira a publicação:
O relator do projeto, senador Eduardo Girão (Podemos-CE), apontou que Chico Xavier manteve, em 1980, 2 mil instituições de caridade, graças aos direitos autorais de livros psicografados e ainda em campanhas beneficentes.
Foram mais de 400 obras psicografadas por ele. O espírita mineiro nasceu em 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo. E desencarnou em 30 de junho de 2002, em Uberaba, cidade na qual fez a maior parte da carreira.
Era católico de criação, mas o contato com o espiritismo, por causa de um caso de possessão da irmã, encaminho Xavier para essa religião. Até que,em 1927, ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em São Leopoldo.
Sua influência ultrapassa a religião e a literatura, e chega até a música. Nomes como Roberto Carlos, Fábio Júnior, Vanuza e Moacir Franco já homenageram o médium.
Um de seus principais livros foi Nosso Lar, que já ultrapassou as 48 edições.