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Brasil

Desmatamento em unidades de conservação da Amazônia apresenta queda expressiva

Desmatamento total na Amazônia Legal também apresentou queda robusta em 2025

há 7 horas

Publicado por Matheus Gaston

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Desmatamento em unidades de conservação da Amazônia apresenta queda expressiva
Foto: Arquivo/ICMBio
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Brasil alcançou resultados históricos no combate ao desmatamento em Unidades de Conservação (UCs) federais de agosto de 2024 a julho de 2025, mostram dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Houve queda expressiva tanto na Amazônia (31%), quanto no Cerrado (45%), em relação ao mesmo período do ano passado.

Em comparação a 2022, a queda é ainda maior: 74% na Amazônia e 62% no Cerrado. O índice é o menor registrado para a Amazônia e o segundo menor para o Cerrado desde a criação do Instituto, em 2007.

Entre agosto de 2024 e julho de 2025, 134 quilômetros quadrados de desmatamento foram registrados em unidades de conservação federais da Amazônia e 31 quilômetros quadrados no Cerrado, apontando para a viabilidade de cumprimento da meta do Brasil, de desmatamento zero até 2030.

Os números consolidam o papel estratégico das áreas protegidas no enfrentamento da crise climática, já que as mudanças no uso da terra, que se referem majoritariamente ao desmatamento, equivalem à maior fonte de emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Os resultado demonstram que onde há unidade de conservação, cai o desmatamento, mesmo diante de pressões predatórias.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, comemorou os dados e destacou que a queda do desmatamento nas Unidades de Conservação federais em 2025 “revela o compromisso do atual governo com a meta de zerá-lo até 2030. E confirma a importância dessas áreas para proteger nossos biomas, a biodiversidade e os modos de vida. Ao manter serviços ecossistêmicos — estabilidade climática e regulação das chuvas —, elas beneficiam toda a sociedade e a própria economia brasileira”.

“A queda contínua dos últimos anos mostra que a estratégia do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) está apresentando resultado real e consistente”, avalia o presidente do órgão, Mauro Pires, que destaca o envolvimento direto da ministra do Meio Ambiente e da Mudança Climática Marina Silva e a orientação política clara do presidente Lula, comprometida com a meta de desmatamento zero, para o alcance destes resultados.

“A retomada da presença do ICMBio nos territórios tem sido decisiva para este resultado positivo, com o reforço da fiscalização e do combate às ilegalidades, a recomposição de conselhos participativos, a reativação de políticas sociais que chegam diretamente a povos e comunidades tradicionais e a aquisição de veículos e equipamentos, entre outras ações”, reiterou o presidente do ICMBio

O desmatamento total na Amazônia Legal também apresentou queda robusta em 2025, de acordo com dados do Prodes/Inpe divulgados na última quinta-feira (30): 11,08% em relação ao período anterior, terceira menor taxa desde 1988. No Cerrado, a taxa geral teve queda de 11,49% em relação ao período anterior. Esses números confirmam a tendência de retração iniciada em 2023, após cinco anos consecutivos de alta

Estratégia para enfrentamento da crise climática

Com os menores índices históricos de desmatamento, tanto no geral quanto em áreas protegidas, o Brasil chega à 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontece a partir da próxima quinta-feira (06), em Belém (PA), com um recado claro: proteger florestas é uma das estratégias mais eficazes para enfrentar a crise climática.

Ecossistemas preservados absorvem carbono da atmosfera e o armazenam na biomassa e no solo. Ao manter essas áreas preservadas, a liberação de grandes quantidades de gases de efeito estufa é evitada. Nesta perspectiva, o governo brasileiro retomou a política de fortalecimento das unidades de conservação federais, com a criação ou ampliação de 14 áreas desde 2023, nos biomas Caatinga, Mata Atlântica, Amazônia e Cerrado, além de áreas marinho-costeiras, somando cerca de 550 mil hectares. Além disso, 59 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) foram criadas neste período.

“Às vésperas da COP, a mensagem que levamos aos chefes de Estado e à sociedade global é simples e firme: investir na criação, ampliação e consolidação das Unidades de Conservação é uma das estratégias mais eficazes para enfrentar a mudança do clima”, enfatizou Mauro Pires.

Com informações da Assessoria de imprensa

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