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Brasil

Direita se divide após EUA retirarem Moraes da Magnitsky

Crise expõe disputa por protagonismo e gera troca de críticas entre parlamentares

há 2 horas

Amanda Martins

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Direita se divide após EUA retirarem Moraes da Magnitsky
Foto: Reprodução

A decisão dos Estados Unidos de retirar o ministro Alexandre de Moraes, sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e a empresa Lex Instituto de Estudos Jurídicos da lista de sanções da Lei Magnitsky desencadeou uma crise pública entre lideranças da direita brasileira nesta sexta-feira (12). Nas redes sociais, parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Mario Frias (PL-SP) passaram o dia tentando conter o desgaste provocado por críticas internas sobre quem teria responsabilidade política pelo recuo norte-americano.


Nikolas repudiou versões que atribuem à direita brasileira o recuo dos EUA, chamando tais interpretações de “tentativas convenientes” de simplificar um cenário complexo. Em publicação, disse ser “testemunha do árduo trabalho” dos parlamentares de oposição e classificou como “perverso” apontar “bodes expiatórios” após a queda da Magnitsky. Segundo ele, o momento exige “lucidez, caráter e união”.

Mario Frias adotou tom mais moderado. O deputado pediu que a direita evite transformar a crise em disputa interna e defendeu maturidade política. “Aprendi que não existe culpa ou culpados quando todos estão sinceramente tentando acertar”, afirmou.

Segundo o Metrópoles, a retirada das sanções, impostas inicialmente pelo governo Trump sob acusações de “detenções arbitrárias” e “censura”, gerou interpretações conflitantes. A inclusão de Moraes havia ampliado a crise diplomática entre os países, com figuras como Scott Bessent e Marco Rubio mencionando revogação de vistos e possíveis tarifaços. Agora, sem explicação oficial para a mudança de posição, parte da base acusa falhas de articulação, enquanto outra tenta blindar parlamentares e manter a imagem de alinhamento com Washington.

A divisão também atingiu os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eduardo Bolsonaro disse lamentar o recuo americano, agradecendo a Trump pela “atenção dedicada à grave crise de liberdades” no Brasil. Já Flávio Bolsonaro adotou posição oposta, classificando a medida como “gesto gigante” e relacionando-a ao debate sobre a PL da Dosimetria.

Nikolas voltou a criticar aliados que apontaram falhas internas, afirmando que responsabilizar a direita por uma “decisão geopolítica” tomada pelos EUA é distorcer os fatos e alimentar narrativas sem fundamento.

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