O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sugeriu publicamente aos Estados Unidos que ataquem navios na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, em resposta a uma publicação do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, que anunciou um ataque americano contra uma embarcação associada ao narcotráfico no Oceano Pacífico. Flávio argumentou haver barcos semelhantes no Rio inundando o Brasil com drogas e convidou os americanos a ajudarem a combater essas organizações, a quem ele classifica como terroristas. Segundo o Poder 360, a declaração gerou críticas por sugerir ação militar estrangeira em território brasileiro e por tratar facções criminosas como organizações terroristas.​

Contexto da declaração

Flávio Bolsonaro respondeu a um post do secretário de Defesa americano, que reportou a morte de três supostos narcoterroristas em um ataque no Pacífico. O senador enviou uma mensagem em inglês solicitando que os militares americanos atuassem no Rio para combater o tráfico e as organizações criminosas locais, em tom de "inveja" pelo ataque ocorrido no Pacífico. Ele defende o enquadramento de grupos como o Comando Vermelho e o PCC como organizações terroristas, alegando que representam ameaça à segurança nacional.​

A sugestão do senador de uma intervenção militar dos EUA no Brasil gerou forte reação negativa nas redes sociais, questionando sua postura enquanto representante brasileiro e apontando contradições, como a contratação de parentes de milicianos quando deputado estadual. Também foi destacada a falta de provas sobre as acusações de terrorismo feitas pelo governo americano contra os alvos dos ataques no Caribe e Pacífico. A postagem provocou debates sobre soberania e a legitimidade da ação estrangeira no combate ao narcotráfico.​