O Teste Público de Segurança (TPS) é um evento pioneiro realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o intuito de fortalecer a proteção do voto informatizado. Qualquer brasileiro maior de 18 anos pode participar do encontro, que visa coletar contribuições da sociedade para aperfeiçoar tanto os hardwares e quanto os softwares eleitorais a tempo do pleito seguinte. A segunda edição do TPS, realizada entre os dias 20 e 22 de março de 2012, reuniu 24 investigadores que colocaram em prática mais de 20 planos de ataque.
Confira, a seguir, de que forma o TPS 2012 ajudou a aprimorar o sistema eletrônico de votação:
Achados
Na segunda edição do TPS, o plano de ataque de um grupo de investigadores focou na tentativa de violação do sigilo do voto. Eles conseguiram sequenciar os votos contidos no Registro Digital do Voto (RDV), o arquivo em que são registrados os números digitados pela eleitora ou eleitor. É por meio do RDV que são criados dois importantes relatórios da urna eletrônica: a zerésima e o Boletim de Urna (BU).
Evoluções
Apesar de o sequenciamento dos dados gravados no RDV fragilizar a confidencialidade da votação, os investigadores não conseguiram obter a sucessão de comparecimento dos eleitores. Logo, o sigilo do voto não foi violado pelo inscritos.
Para corrigir a vulnerabilidade apontada pelos participantes, o TSE fortaleceu o mecanismo de embaralhamento dos dados no RDV, impossibilitando que fosse descoberta a ordem dos números digitados pelo eleitorado.
do TSE Notícias