há uma hora
Heryvelton Martins

A paralisação nacional de caminhoneiros convocada para esta quinta-feira (4 de dezembro de 2025) registrou baixa adesão, com rodovias federais livres de bloqueios ou interdições até o momento. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que nenhuma comunicação formal de mobilizações foi recebida, reforçando que ações que perturbem o trânsito exigem autorização prévia conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Lideranças dissidentes, como o desembargador aposentado Sebastião Coelho e representantes da União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), articularam o movimento via redes sociais, demandando congelamento de dívidas, aposentadoria especial após 25 anos de atividade, isenção de IPI para renovação de frota e criação de uma Justiça do Transporte.
No entanto, entidades representativas contestaram a convocação, citando falta de pauta clara e riscos de politização ligada a pautas como anistia para apoiadores de Jair Bolsonaro. A divisão interna esvaziou o protesto, com expectativa inicial de 20% de adesão não se concretizando.
Sem interrupções, o transporte de combustíveis, alimentos e produtos essenciais prossegue sem problemas, evitando crises como as de paralisações passadas. Estados como Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro amanheceram com vias desimpedidas, e a PRF mantém monitoramento em 75 mil quilômetros de rodovias federais.
Analistas destacam que a ausência de bloqueios preserva a economia e serviços essenciais.
Não há indícios de novas interdições programadas, e as entidades convocantes ainda não divulgaram balanço oficial. Especialistas preveem perda de força no movimento devido à repercussão negativa e baixa participação. A PRF alerta que qualquer bloqueio sem autorização será tratado como ilegal.