O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu nesta quarta-feira (8) que o rapper Sean “Diddy” Combs, condenado a 50 meses de prisão por acusações de transporte de mulheres para prostituição, pediu um perdão presidencial.

Segundo informações do Portal Metrópoles, a declaração foi feita durante uma conversa com jornalistas no Salão Oval da Casa Branca, quando Trump também foi questionado sobre outros possíveis indultos, como o da britânica Ghislaine Maxwell, ex-namorada do financista Jeffrey Epstein.

“Não sei. Eu teria que falar com o [Departamento de Justiça]. Vou dar uma olhada. Tenho muitas pessoas que me pediram perdão. Eu o chamo de Puff Daddy, [ele] também me pediu perdão”, afirmou Trump, segundo a revista Variety.

Meses antes da condenação de Diddy, o presidente havia declarado acreditar que o rapper era “meio inocente”. Em entrevista à emissora Newsmax, em agosto, Trump comentou que sempre teve uma relação amigável com o artista.

“Eu me dou muito bem com ele, parecia um cara legal. Eu não o conhecia bem, mas quando me candidatei ao cargo, ele foi muito hostil. E é difícil. Somos seres humanos e não gostamos que as coisas obscureçam nosso julgamento”, disse.

Apesar da relação amistosa, Trump reconheceu que as declarações de Diddy durante sua campanha presidencial tornaram o perdão mais improvável. “Você conhece alguém e está bem, e então você se candidata a um cargo e ele faz algumas declarações terríveis… Eu não sei. Estou sendo honesto, isso torna mais difícil de fazer”, afirmou.

Ao final da entrevista, Trump indicou que não pretende conceder o perdão presidencial ao rapper, apesar do pedido formal.