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Curiosidades

Cientistas encontram coronavírus em sêmen de infectados

há 5 anos

Redação

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Uma pesquisa chinesa constatou a presença de coronavírus no sêmen de infectados pela Covid-19. A descoberta levanta a possibilidade de que o vírus possa ser sexualmente transmissível, segundo declararam os cientistas responsáveis pelo estudo.

Uma equipe do Hospital Municipal de Shangqiu, na província de Henan, testou 38 pacientes do sexo masculino atendidos no auge da pandemia na China, entre janeiro e fevereiro - todos eles positivos para a Covid-19.

Em 16% deles, foi detectada a presença de coronavírus no sêmen, segundo a equipe informou em artigo na revista Jama Network Open. Quando o material foi colhido, um quarto deles estava em estágio agudo de infecção e quase 9% já estavam se recuperando da doença.

"Descobrimos que o SARS-CoV-2 pode estar presente no sêmen de pacientes com Covid-19 e ainda pode ser detectado mesmo quando eles estão em recuperação", disse o cientista Diangeng Li.

"Mesmo que o vírus não possa se replicar no sistema reprodutor masculino, ele pode persistir, possivelmente por conta da imunidade privilegiada dos testículos", acrescentou a equipe.

Essa "imunidade privilegiada" significa que o sistema imunológico não pode alcançar completamente a região para atacar invasores virais.

A descoberta não é surpreendente. Muitos vírus podem viver no trato reprodutivo masculino. Já foi comprovado que o vírus Ebola e o zika permanecem no sêmen, algumas vezes meses após a recuperação de um paciente do sexo masculino.

Ainda não está claro, porém, se o coronavírus pode se espalhar dessa maneira. Encontrar evidências de vírus não significa necessariamente que exista rico de infecção. 

"Se for possível provar que o SARS-CoV-2 pode ser transmitido sexualmente em estudos futuros, a transmissão sexual pode ser uma parte crítica da prevenção da transmissão", escreveu a equipe. "A abstinência ou o uso de preservativo pode ser considerado um meio preventivo para esses pacientes", acrescentou o etudo.

Os pesquisadores ressaltaram, ainda, que "são necessários estudos para monitorar o desenvolvimento fetal. Portanto, evitar o contato com a saliva e o sangue do paciente pode não ser suficiente, pois a sobrevivência da SARS-CoV-2 no sêmen de um paciente em recuperação mantém a probabilidade de infectar outras pessoas".

Da CNN Brasil.

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