A Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) iniciou mais uma etapa dos testes com veículos elétricos no transporte coletivo da capital. O novo modelo em avaliação é um veículo da montadora chinesa Ankai, do grupo JAC Motors.

O veículo, identificado como XY054, está em operação com passageiros na linha 266 - Estribo Ahú, que liga o Boa Vista ao Centro Cívico e Centro. O período de testes foi definido em 60 dias.

Segundo a Urbs, a circulação poderá ser estendida a outras linhas, caso seja considerado necessário para ampliar a avaliação de desempenho. Segundo o gestor da área de especificação e inspeção de frota Urbs, Celso Lucio, o veículo OE-6, de 6,7 metros de comprimento, com capacidade para 27 passageiros, ar-condicionado e autonomia de até 250 km por carga. A linha transporta cerca de 490 passageiros por dia.

Mais conforto e zero emissões

O Ankai OE-6 é um modelo 100% elétrico e silencioso, que integra a estratégia da cidade de reduzir as emissões de poluentes e promover uma mobilidade urbana mais sustentável. O teste faz parte da preparação de Curitiba para a renovação da frota com veículos de baixa emissão, dentro das metas do Plano de Mobilidade Urbana e da nova concessão do transporte coletivo.

Atualmente são sete veículos elétricos já comprados pela Prefeitura em circulação no transporte coletivo. Seis na linha Interbairros I (horário e anti-horário) e um na linha Água Verde. Dentro do projeto da nova concessão, está prevista a aquisição de mais 250 ônibus elétricos em cinco anos.

Histórico de testes

Desde 2023, Curitiba já testou diversos modelos elétricos de diferentes fabricantes. Os testes fazem parte dos Chamamentos Públicos promovidos pela Urbs para avaliar tecnologia, autonomia e desempenho operacional dos veículos em condições reais de uso.

Transição elétrica

Com esses testes, Curitiba se consolida como uma das capitais pioneiras na avaliação e adoção de ônibus elétricos no transporte público brasileiro. A Urbs estuda o desempenho de cada modelo quanto à autonomia, conforto, eficiência e compatibilidade com a infraestrutura existente, visando a implantação gradual da tecnologia elétrica na frota.