Nesta quinta (12), o governador Carlos Massa Ratinho Júnior assinou a autorização para nomeação de 263 docentes para universidades estaduais do Paraná. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) recebe 46 professores, já aprovados em concursos de 2016.
Além da UEPG, também serão beneficiadas as Universidades Estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar). A UEL receberá 69 professores; a Unioeste, 59; a UEM, 55; 21 docentes serão contratados para a Unespar; e 12 para a UENP.
“O ato do Governador é de fundamental importância para resolver um tema que se arrastava desde o ano de 2014, reforçando a confiança que o governo tem no trabalho das nossas universidades e a importância das instituições. A ação também garante que as universidades estaduais cada vez mais possam se conectar com as demandas regionais, induzindo e promovendo o desenvolvimento do Estado”, destacou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
O reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto, ressaltou o trabalho junto com a Superintendência para viabilizar esta contratação, desde o início da gestão da reitoria. “A contratação destes 46 professores é o começo de uma nova fase em que esperamos que os quadros docentes sejam repostos. Ter professores efetivos nas universidades é fundamental para a manutenção de projetos já existentes e a proposição de novos”, enfatiza.
A nomeação resulta de um esforço coletivo e do respeito às universidades do Paraná, segundo o vice-reitor da UEPG, professor Everson Krum. “É uma conquista para a Universidade, que além do esforço dos docentes nomeados, contou com intervenções da comunidade política dos Campos Gerais e da UEPG para viabilizar a homologação do concurso pelo Governo. O Estado do Paraná e a Seti mostram, também, respeito ao ótimo ensino superior do Paraná”, elogia Krum.
Recredenciamento
Durante a cerimônia, o governador também anunciou o recredenciamento institucional da UEM, UEL, UEPG, Unicentro e Unioeste. O procedimento, que é requerido pelo Conselho Estadual de Educação e coordenado pela Seti, ocorre a cada dez anos e busca garantir a continuidade das ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica ofertadas pelas instituições.
Para receber o recredenciamento, as universidades passam por uma avaliação que envolve 4 aspectos: Organização Institucional; Políticas, Normativas e Práticas Institucionais para o Ensino (Graduação e Pós-Graduação), Pesquisa e a Extensão; Corpo Social; e Infraestrutura. As comissões de avaliação são formadas por membros que possuem experiência e vivência no meio acadêmico.
“O ato de recredenciamento marca a inserção formal das universidades dentro da nova regulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. A Seti constituiu comissões verificadoras com professores experientes, que avaliaram as 5 universidades, resultando em um parecer favorável ao recredenciamento. O processo também foi importante para promover debates internos sobre os rumos que as universidades devem seguir nos próximos anos”, conta o superintendente Bona.
O recredenciamento é um reconhecimento do trabalho da instituição, como destaca Sanches. “Quero parabenizar toda a instituição, que teve o seu esforço reconhecido pela nota obtida pela UEPG e destacar o trabalho da Proplan, que coordenou a avaliação, cujo resultado é este recredenciamento da UEPG. Ele dará segurança para desenvolvermos nossas ações”.
Cursos de Graduação
O governador Ratinho Jr, durante a cerimônia, também assinou o decreto que permite que a Seti reconheça, renove e crie novos cursos de graduação no Sistema Estadual de Ensino Superior, desde que não resulte em ônus para o Estado.
Fonte e foto: assessoria UEPG