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Debate sobre “heteropessimismo” ganha força e mulheres repensam exposição de relacionamentos nas redes

Assumir um namoro publicamente, atualizar a bio com o nome do parceiro e colecionar fotos do início do relacionamento, está perdendo espaço entre mulheres heterossexuais

há 9 horas

Amanda Martins

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Debate sobre “heteropessimismo” ganha força e mulheres repensam exposição de relacionamentos nas redes
Foto: Getty Images
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Um comportamento que já foi símbolo de conquista, assumir um namoro publicamente, atualizar a bio com o nome do parceiro e colecionar fotos do início do relacionamento, está perdendo espaço entre mulheres heterossexuais. Segundo informações do portal Metrópoles, a mudança ganhou força após uma publicação da Vogue britânica, que viralizou ao questionar: é constrangedor namorar em tempos de heteropessimismo?

No artigo, a escritora Chanté Joseph aponta que as mulheres estão postando menos fotos dos parceiros do que nunca. O que antes gerava carrosséis românticos agora se resume, quando muito, ao cotovelo do namorado aparecendo por alguns segundos em um story. Segundo ela, esse movimento reflete o esforço de conciliar dois mundos: o de quem quer aproveitar os benefícios sociais de estar em um relacionamento, mas sem parecer obcecada a ponto de ser vista como “perdedora” dentro dos padrões culturais atuais.

O debate está ligado ao conceito de heteropessimismo, que, segundo explica a psicóloga especialista em relacionamentos Gabriela Medeiros, afeta principalmente mulheres. Para ela, o fenômeno nasce das experiências negativas vividas por muitas em relações heterossexuais, que ainda registram altos índices de violência, infidelidade, desrespeito e desigualdade.

Com mais independência social e financeira, as mulheres têm se mostrado menos tolerantes a relações que não oferecem valorização, respeito e admiração. Isso tem levado parte delas a buscar alternativas: algumas exploram a bissexualidade, outras preferem relações sem compromisso, e há as que escolhem o celibato como forma de proteger a saúde emocional. Ao mesmo tempo, redes de apoio entre mulheres se fortalecem e se tornam fontes importantes de acolhimento e bem-estar.

Gabriela destaca que a romantização do amor heterossexual tradicional também contribui para o sofrimento psíquico, gerando ansiedade, depressão e baixa autoestima. “Historicamente, espera-se das mulheres comportamentos e sacrifícios que raramente são exigidos dos homens”, afirma.

O debate reforça que amar continua sendo algo positivo, mas deixa claro que, para muitas mulheres, esse amor deixou de ser prioridade ou prova de status. O bem-estar emocional, agora, assume um espaço cada vez mais central.

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