há 10 horas
Lucas Ribeiro

O narrador esportivo Galvão Bueno, de 75 anos, está internado na Santa Casa de Londrina desde esta quinta-feira (25), após se sentir mal na noite de quarta-feira. Segundo o GE, a informação foi confirmada por sua filha, Leticia Bueno, CEO do Grupo Galvão Bueno. De acordo com ela, o locutor está em observação e passa por exames, mas o quadro de saúde não é considerado grave.
Galvão passava o Natal em Londrina, cidade onde mantém residência. De acordo com a família, a ida ao hospital ocorreu de forma preventiva, já que o narrador havia enfrentado recentemente um quadro de pneumonia. Os médicos optaram pela internação para avaliação mais detalhada. “Sabemos que não é nada grave, ele está bem, está só no hospital por comodidade fazendo os exames”, afirmou Leticia.
Em nota divulgada pela família e pela assessoria, foi informado que Galvão apresentou sintomas leves que remeteram à pneumonia tratada no mês passado. Exames preliminares indicaram um estágio inicial da doença, sem sinais de gravidade. O narrador permanecerá internado apenas para novos exames e acompanhamento médico.
No dia 21 de novembro, Galvão Bueno ficou uma semana internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma pneumonia viral. Após receber alta, ele agradeceu publicamente o apoio recebido e afirmou estar recuperado.
Com uma das trajetórias mais marcantes do jornalismo esportivo brasileiro, Galvão Bueno nasceu no Rio de Janeiro, em 1950, e iniciou a carreira no rádio. Ingressou na TV Globo em 1981, onde participou de grandes coberturas esportivas, incluindo 11 Copas do Mundo. Após deixar a emissora depois da Copa de 2022, retornou em 2024 para narrar as Olimpíadas de Paris.
Atualmente, Galvão tem contrato com o SBT para narrar a Copa do Mundo de 2026. Sua última narração foi no domingo passado, na final da Copa do Brasil, pelo Amazon Prime, vencida pelo Corinthians sobre o Vasco, no Maracanã.
No automobilismo, ficou marcado pelas narrações dos títulos de Nelson Piquet e Ayrton Senna, além do trágico acidente de Ímola, em 1994. No futebol, narrou as conquistas brasileiras nas Copas de 1994 e 2002 e se tornou conhecido por bordões que marcaram gerações, como o clássico “Bem, amigos!”.