Com a paralisação dos mais diversos setores em razão da pandemia de coronavírus, o esporte também foi afetado. Campeonatos regionais, nacionais e internacionais foram adiados, muitos por tempo indeterminado. Mas como isso se reflete no Operário Ferroviário Esporte Clube (OFEC)? O portal D’Ponta News conversou com o diretor de uma torcida organizada, um comentarista e o presidente do Grupo Gestor do clube para saber a opinião de cada um sobre o assunto.
Nas mãos de Deus
Na avaliação de Álvaro Góes, presidente do Grupo Gestor do OFEC, a situação vai atrapalhar no aspecto técnico, já que a rotina de treinamento do time foi inteiramente interrompida. “Vai atrapalhar muito, porque nós não podemos treinar. Não podemos fazer nada, então tem que deixar nas mãos de Deus. O que a gente tem de fazer é torcer para que as coisas não piorem, para que o coronavírus não chegue ao time”, afirma.
Pressão
Lincoln Almeida, diretor da torcida organizada Trem Fantasma, acredita que o período de paralisação não deve trazer nenhum benefício para o time. “Com o elenco que temos e com o esquema que vem sendo aplicado pelo treinador, acredito que não vai ter melhoras. Tem que ter mudanças no time e no esquema tático. Talvez essa parada diminua um pouco a pressão em cima dos jogadores e da comissão técnica”, avalia.
Sem precedentes
Na visão do comentarista Jorge Nunes, é difícil analisar a situação por conta da falta de precedentes. “Eu tenho 70 anos, e nunca vi um negócio desses no futebol”, observa. O comentarista lamenta ainda que os testes com trocas de jogadores e táticas tenha que ser interrompido por causa do vírus, o que poderá trazer consequências negativas para o time.
Por Gabriel Ramos de Lima e Pedro Caxambu | Foto: Gustavo Oliveira