A festa da padroeira da Catedral e da cidade de Ponta Grossa terá um tríduo preparatório, que inicia nesta sexta-feira (23), às 19 horas, com celebração lembrando o 12º ano da dedicação da igreja, e, prossegue no sábado (24) e no domingo (25), sempre às 19 horas.
Na segunda-feira, 26 de julho, dia da padroeira, a imagem da santa será levada, em carreata, pelas principais ruas da paróquia, às 9 horas. A missa solene em honra a Sant’Ana será celebrada às 10 horas pelo bispo, Dom Sergio Arthur Braschi.
A partir das 11h30, será servido o almoço, no sistema drive-thru, no salão paroquial. O cardápio é posta ao molho, macarrão caseiro, arroz à grega e maionese. Serve duas pessoas. Convites a R$ 50 na secretaria paroquial ou pelo 3224-0143. Durante todos os dias do tríduo serão vendidos os docinhos da Vovó Sant’Ana.
A coordenadora da Pastoral de Eventos da paróquia, Carolina Calixto, explica que o almoço não poderá ser degustado no salão devido a pandemia e que também não serão comercializados convites no dia. “O almoço será servido até às 13h30. Quem quiser saborear o tradicional almoço de Sant’Ana tem que se antecipar e comprar os seus ingressos. Os docinhos serão vendidos em bandejas com cinco docinhos a R$ 10 e com 12 docinhos a R$ 20. Também é vendido na forma individual a R$ 2 cada doce. As pessoas podem se programar para estar comprando no tríduo ou no dia de Sant’Ana, mas somente entrega. Não será vendido na hora”, explica Carolina.
Devoção
A construção de uma capela para oferecer “recursos espirituais” aos moradores foi uma das exigências, em 1821, para que lograsse êxito a petição encaminhada por Domingos Ferreira Pinto, José de Azevedo, Joaquim Carneiro Lobo, Hermógenes Lobo, Miguel Ferreira da Rocha Carvalhais e outros ao Governo Provincial de São Paulo, solicitando a elevação do bairro à freguesia.
Uma tosca capelinha, com um altar singelo, foi construída em 1823, para abrigar a pequena imagem de Sant’Ana, santa da veneração dos sesmeiros antigos. E o bairro passa a ser chamado de Freguesia de Sant’Ana.
Dos primórdios do município até hoje, o culto à Sant’Ana só aumentou. “É uma devoção forte na cidade. Sempre foi invocada pelos viajantes, desde sempre”, comenta o diácono Dyego Quadros.
Davina Hyczy Kiska é devota fervorosa. Frequentadora da Paróquia/Catedral Sant’Ana, a moradora da região central de Ponta Grossa conta que, em seus 83 anos, já recebeu muitas graças. “Foram milagres que eu e minha família alcançamos junto a Deus por intercessão de Sant’Ana”, cita, ela que participou de muitas festas em honra à santa.
da assessoria