A Polícia Civil do Paraná (PCPR) conta com 13 cães policiais ativos que auxiliam em ações contra o tráfico de drogas. Os animais são treinados para localizar substâncias ilícitas e armamentos através do faro, auxiliando o combate ao crime organizado e complementando as investigações de alta complexidade.
A corporação tem canis operacionais em Curitiba, Cascavel, Maringá e Pato Branco. As raças variam entre pastor alemão, pastor belga malinois e pastor holândes. Há, ainda, outros quatro animais que já contribuíram para o trabalho e hoje estão aposentados.
Para o delegado Victor Loureiro, o uso dos cães é sempre vantajoso. “Ao empenhar um cão farejador em uma ação policial há economia de efetivo, aumento da segurança do policial e resulta em maior possibilidade de êxito”, explica.
Treinamento
Os cães e seus condutores passam por intenso e complexo treinamento. Os animais são treinados diariamente com o objetivo de aperfeiçoá-los para que estejam aptos para as ações.
Os treinos são baseados em situações reais que permitem que os cães saibam como agir durante as operações. No preparo feito por policiais civis, os animais são ensinados através de técnicas de adestramento a encontrar odores específicos, seja de substâncias ilícitas ou armas.
Durante o processo, os profissionais ensinam como o cão deve agir em uma operação – ele entende que o cheiro que deve detectar trará uma recompensa. A partir do momento em que identifica o odor, passa a fazer o movimento ensinado pelo adestrador para mostrar que há algo no local.
Apoio
Os cães da PCPR ainda prestam apoio a outras forças policiais, como a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Departamento Penitenciário, Guardas Municipais e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.