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Guerra de pesquisas pode não refletir verdadeira preferência do eleitor, afirmam especialistas

há 3 anos

Redação

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Guerra de pesquisas pode não refletir verdadeira preferência do eleitor, afirmam especialistas
Foto: Reprodução/Freepik
Instrumento que serve como 'termômetro' das eleições, a pesquisa eleitoral pode ajudar os candidatos a definirem novas estratégias para a campanha e pode servir como referência para o eleitor. Entretanto, os resultados podem confundir o eleitorado, conforme explicam o cientista político, Fábio Goiris, e o advogado e ex-juiz do Tribunal Regional Estadual do Paraná (TRE/PR), Dr. Roberto Ribas Tavarnaro. [caption id="attachment_130446" align="aligncenter" width="630"] Dr. Roberto Tavarnaro[/caption] Tavarnaro considera que as pesquisas se tornaram um "instrumento de marketing eleitoral" e exercem "uma inegável influência na vontade do eleitorado, diante do conhecido 'voto útil'. Ou seja, para não votar em algum candidato que, segundo a pesquisa, não tem chance, alguns eleitores mudam o voto para alguém que esteja em uma colocação melhor na pesquisa, o que considero um equívoco, pois não reflete a verdadeira preferência do eleitor", declara. [caption id="attachment_119379" align="alignleft" width="800"] Fábio Goiris - Professor universitário e Cientista Político. (foto: Arquivo D'PN)[/caption] Fábio Goiris, cientista político, professor da UEPG, mestre em Ciência Política pela UFRGS e pós-graduado em Sociologia Política pela Universidade de Londres, exemplifica. "Por exemplo, em vez de votar no Ciro, o seu candidato preferido, vota no Bolsonaro, para evitar a eleição do Lula, e vice versa", diz. Ele ainda completa afirmando que a opção pelo voto útil pode ser resultado da 'cultura de tirar vantagem de tudo', existente no Brasil. "Ocorre que muitas vezes o candidato que está na frente realmente é melhor, mais democrático. Estas são as candidaturas solidificadas e oscilam muito pouco nas pesquisas", pontua. Pesquisas são tendenciosas? Segundo Fábio Goiris, existem pesquisas que são intencionalmente tendenciosas ou mentirosas. "A divulgação destas pesquisas podem levar até a prisão de 6 meses a um ano. Já existem, portanto, métodos de controle e de auditoria das pesquisas eleitorais. Pesquisa é, ou deve ser, coisa séria. O Brasil melhorou muito. Vários institutos tendenciosos fecharam as portas", declara. Como identificar se a pesquisa é verdadeira? Desde o dia 1º de janeiro do ano eleitoral, a pesquisa deve ser registrada perante à Justiça Eleitoral com antecedência de 5 dias, antes de ser divulgada. Para conferir se a pesquisa foi devidamente registrada, basta acessar o site do TSE. "A legislação eleitoral permite que o Ministério Público, os candidatos e os partidos impugnem o registro e a divulgação das pesquisas que não atendam às exigências previamente definidas pela própria legislação", declara Dr. Roberto Tavarnaro. Além disso, o eleitor também pode denunciar possíveis pesquisas falsas e também deve lembrar que a divulgação de resultados fraudulentos é crime e pode acarretar a aplicação de multa de R$ 53 mil a R$ 106 mil reais. "Portanto, todo cuidado é pouco na hora de compartilhar resultado de pesquisas em rede social", finaliza.

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