O júri popular condenou Marcelo de Ávila, acusado de matar a professora Luciane a facadas em 2019, 18 anos e 8 meses de reclusão. A pena deverá ser cumprida, em um primeiro momento, em regime fechado. A condenação total foi de 28 anos de prisão, porém, por ser considerado semi-imputável (perda parcial da compreensão da conduta ilícita e da capacidade de auto-determinação ou discernimento sobre os atos ilícitos praticados) por doença mental, a pena foi reduzida em um terço.
Marcelo também foi condenado a 2 meses e 22 dias de prisão por lesão corporal e 4 meses de reclusão por submeter criança a constrangimento. Marcelo teve as penas substituídas, inicialmente,por internação, devendo continuar no Complexo Médico Penal, em Pinhais, para tratamento.
Inicialmente marcado para o dia 15 de junho, a audiência precisou ser adiada devido à falta de jurados. De um total de 25 convocados, somente 11 estavam presentes. O mínimo seriam 15 pessoas.
Marcelo de Ávila respondia pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio qualificado e por submeter criança sob a guarda a constrangimento.
De acordo com a denúncia oferecida ao Ministério Público, Marcelo é acusado de matar a facadas a esposa, a professora Luciane de Ávila, no dia 04 de dezembro de 2019, quando ela chegava para dar aulas no colégio onde trabalhava. O filho do casal, que estava junto com a mãe, presenciou o crime. Luciane tinha 42 anos e deixou três filhos.
