A Polícia Civil de Ponta Grossa (PG), em ação conjunta com a unidade civil de Capivari (São Paulo) realizaram o cumprimento de um mandado de prisão de um guarda municipal da cidade paulista que estava foragido em Ponta Grossa, acusado de estuprar uma menina de 13 anos. Segundo informações das forças civis, a garota teria denunciado em 2019 que sofria abusos por parte do próprio pai, ano em que o suspeito foi preso, e a guarda da criança foi movida para uma família adotiva. A família, composta pelo guarda municipal preso nesta quarta-feira (30), e que também exercia a função de pastor, manteve a criança até julho de 2020.

Ao voltar a morar com a mãe, esta diz que a criança apresentava comportamentos suspeitos, e que a relação com o pastor com quem morou era suspeita. Ela teria ganhado dois celulares do indivíduo, um deles inclusive teria sido depredado pela própria esposa do guarda municipal. Em agosto deste ano, a mãe da criança, ao chegar em casa, teria flagrado o suspeito dormido com a jovem, momento em que a responsável registrou a ocorrência na polícia da cidade.

Ao iniciar a investigação, a Polícia Civil não apenas tomou conhecimento dos abusos sexuais sofridos pela criança na família adotiva, mas também foi descoberto que ela era constantemente agredida fisica e psicologicamente pela esposa do acusado. A vítima passava por períodos longos trancada no quarto, onde era obrigada a ler a bíblia como forma de punição.

Ao ser denunciado, o suspeito fugiu da cidade. Depois, de quase dois meses foragido, através de trabalho de inteligência policial da Policia Civil de Capivari, UIP - Deinter 9 e Polícia Civil de Ponta Grossa- Estado do Paraná , o acusado foi preso no município de Ponta Grossa e está sendo encaminhado para o município de Capivari/SP a fim de realizar o interrogatório do acusado.

Imagens/informações: Polícia Civil.