Sábado, 21 de Setembro de 2024

Vídeo: Áreas do Hospital Municipal acabam alagadas após forte chuva em Ponta Grossa

2021-03-28 às 09:28

Diferentes áreas do Hospital Municipal Amadeu Puppi (Pronto Socorro) acabaram alagadas na tarde deste sábado, 27, com a forte chuva que atingiu Ponta Grossa. A denúncia foi feita pela vereadora Joce Canto nas redes sociais. Nos vídeos publicados é possível ver a despensa de alimentos com poças d´água, um espaço que parece ser um centro cirúrgico, além de outras áreas repletas de panos e baldes para aparar a água que cai do teto.

“Olha a situação do Pronto Socorro neste momento. O hospital alagado, inclusive o centro cirúrgico. Esse é o desrespeito do último governo com o povo de Ponta Grossa!!! Não podemos esquecer que estamos em pandemia e esse hospital está recebendo pacientes covid”, disse a vereadora na publicação.

Assista aos vídeos publicados.

O D’Ponta News questionou se a Prefeitura deve se manifestar sobre a situação mas até o fechamento desta reportagem não havia recebido retorno.

ATUALIZAÇÃO – NOTA DA PREFEITURA DE PONTA GROSSA

De acordo com a Prefeitura estes alagamentos foram causados por um problema na calha do Hospital Municipal Amadeu Puppi, que não consegue dar conta do escoamento da água pluvial quando o fluxo é muito intenso.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) explica que já foram realizados estudos para a troca da calha por uma mais profunda. No entanto, após tentativas em reparos menores, o Departamento de Engenharia da FMS orienta que para resolver definitivamente o problema, seria necessário alterar a estrutura do telhado, o que resultaria na possibilidade de por alguns dias, alas afetadas do Hospital ficarem descobertas.

Para a FMS, pela grande demanda de pacientes gerada pela pandemia, agora não seria o momento adequado para realizar uma manutenção mais robusta na estrutura do telhado do Hospital.

Clique aqui e acesse a publicação completa da vereadora.

 

Sobre o Hospital Municipal Amadeu Puppi

A estrutura é referência de urgência e emergência municipal, realizando cerca de 12 mil atendimentos por mês. Os usuários procuram o serviço de forma espontânea, são encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate). A estrutura também atende pacientes que residem fora do município. A ala que recebeu as primeiras enfermarias atende mensalmente 200 pessoas.