Desde 2022, o setor de serviços de engenharia no Brasil tem se recuperado de maneira significativa, superando os impactos da crise econômica pós-pandemia. De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a projeção de crescimento do PIB para o setor é de 2,3% em 2024, superando as expectativas iniciais. “Esses números ressaltam a importância estratégica da construção civil no avanço econômico do país”, afirma André Ribeiro, engenheiro civil e professor do curso de Engenharia Civil da Estácio.

Diversos fatores contribuem para essa recuperação, entre eles o aumento das contratações no setor, o otimismo das empresas com relação a lançamentos e compras, além da previsão de crescimento econômico favorável para o Brasil. Outro ponto relevante são as adaptações previstas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que também impactam positivamente o setor.

Além disso, a crescente demanda por infraestrutura de qualidade, impulsionada pelo aumento populacional e pela expansão das cidades, é um fator crucial para o crescimento contínuo da construção civil. “O setor oferece inúmeras oportunidades de emprego e desempenha papel fundamental na construção e manutenção da infraestrutura básica do país”, destaca Ribeiro.

Em meio aos desafios impostos pela crise climática global, a engenharia civil também tem se adaptado à necessidade urgente de soluções sustentáveis. Para Ribeiro, a demanda por profissionais qualificados que lidem com as questões ambientais e busquem novas tecnologias que aumentem a eficiência e a sustentabilidade no setor tem se intensificado. “O engenheiro do presente e do futuro precisa estar à frente das inovações, incentivando a adoção de práticas que favoreçam a preservação ambiental”, conclui.

Informações: Universidade Estácio de Sá, via TV Zoom.