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Caso Epstein: Câmara dos EUA deve votar divulgação de arquivos após e-mails citarem Trump

O material, composto por e-mails e outras mensagens, veio à tona após parlamentares democratas tornarem públicas comunicações em que Epstein

há 12 horas

Publicado por Amanda Martins

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Caso Epstein: Câmara dos EUA deve votar divulgação de arquivos após e-mails citarem Trump
Foto: Reprodução
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A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira mais de 20 mil páginas de documentos ligados ao caso envolvendo o ex-magnata Jeffrey Epstein, acusado de abuso sexual de menores e tráfico de pessoas. O material, composto por e-mails e outras mensagens, veio à tona após parlamentares democratas tornarem públicas comunicações em que Epstein cita o presidente Donald Trump, sugerindo que ele teria conhecimento sobre o esquema criminoso. A Casa Branca reagiu, acusando a oposição de tentar criar uma narrativa falsa contra o presidente.

Segundo informações do portal O Globo, s e-mails divulgados apresentam dois destinatários principais: Ghislaine Maxwell, associada de longa data de Epstein e condenada a 20 anos pelos crimes, e o escritor Michael Wolff, autor de livros sobre Trump. Entre as comunicações, documentos também fazem referência ao príncipe Andrew, que recentemente perdeu títulos reais por decisão do rei Charles III.

O caso Epstein, sua rede de contatos com figuras influentes dos EUA e do Reino Unido e sua morte na prisão em 2019 alimentam há anos teorias sobre a possível participação de políticos e personalidades de alto escalão. Contudo, investigações oficiais não resultaram em denúncias contra tais nomes. Em julho, o FBI e o Departamento de Justiça encerraram formalmente o inquérito, descartando a existência de uma “lista de clientes” e afirmando não haver evidências de chantagem. Também confirmaram o suicídio de Epstein.

A falta de divulgação completa dos arquivos, promessa de Trump na campanha de 2024, gerou críticas até mesmo entre aliados. Agora, a Câmara deve votar um projeto para liberar integralmente os documentos, depois que a deputada democrata Adelita Grijalva forneceu a assinatura final necessária para levar o texto ao plenário. O presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmou que a votação ocorrerá na próxima semana.

O que mostram os e-mails a Maxwell

Entre os documentos aparece um e-mail enviado por Epstein a Ghislaine Maxwell em 2011. Nele, o milionário menciona uma vítima, nome suprimido nos arquivos, afirmando que Trump teria passado “horas” com ela em sua casa. Epstein queixa-se de que o nome do então apresentador de TV não havia sido citado nas denúncias, enquanto ele próprio era alvo das investigações. Maxwell responde dizendo que estava “pensando nisso”.

Parlamentares republicanos afirmam que a vítima citada seria Virginia Roberts Giuffre, que se suicidou neste ano. Ela tinha 16 anos quando foi recrutada por Maxwell enquanto trabalhava no spa de Trump, em Mar-a-Lago, em 2000. Apesar da relação com Epstein e Maxwell, Virginia declarou em um processo civil, em 2016, que não acreditava que Trump tivesse participado de abusos.

A Casa Branca reforçou que Trump encerrou sua relação com Epstein nos anos 2000 e chegou a expulsá-lo do clube de Mar-a-Lago por ter assediado funcionárias, incluindo Virginia.

As mensagens com Michael Wolff

Os documentos também revelam mensagens trocadas entre Epstein e o escritor Michael Wolff. Em 2015, durante a campanha presidencial de Trump, Wolff comenta que moderadores de um debate republicano poderiam questionar Trump sobre sua relação com Epstein. O escritor sugere que o milionário deixe que Trump “se enforque” publicamente caso negasse encontros, o que daria vantagem a Epstein.

Em outra mensagem, de 2019, Epstein rebate uma declaração pública de Trump de que teria sido forçado a deixar o clube de Mar-a-Lago. Ele afirma que nunca foi membro e que o ex-presidente sabia sobre “as meninas”, pedindo a Maxwell que interrompesse comportamentos envolvendo funcionárias.

Príncipe Andrew também é citado

O príncipe Andrew, cujo nome sempre aparece associado ao caso, também surge nos documentos. Em 2011, ele respondeu a um e-mail encaminhado por Maxwell, via Epstein, que trazia questionamentos de um veículo britânico sobre suposta atividade sexual envolvendo uma massagista de Epstein. Andrew negou todas as alegações, classificando-as como falsas e ligadas a matérias sensacionalistas.

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