há 2 anos
Redação

O artigo foi publicado nesta segunda-feira (22) no Jama (Jornal da Associação Médica Americana).
Eles buscaram por 20 eventos adversos que poderiam ter relação com o imunizante, sendo estes: • miocardite, pericardite ou co-ocorrência de miocardite e pericardite; • encefalite ou encefalomielite; • anafilaxia; • tromboses comuns com trombocitopenia; • convulsões; • Paralisia de Bell; • trombose venosa profunda; • embolia pulmonar; • coagulação intravascular disseminada; • trombocitopenia imune; • narcolepsia; • apendicite; • acidente vascular cerebral não hemorrágico; • síndrome de Guillain-Barré; • síndrome inflamatória multissistêmica em crianças; • mielite transversa; • trombose com trombocitopenia cerebral e abdominal (local incomum); • doença de Kawasaki; • derrame cerebral; • infarto agudo do miocárdio. Apenas casos de miocardite e pericardite atingiram o liminar para um sinal estatístico nos três bancos de dados, afirmaram os autores. "Dos 153 casos de miocardite ou pericardite entre crianças de 12 a 17 anos, foi realizada revisão de prontuários para uma amostra de 37 casos cujos registros foram obtidos. Vinte e sete desses casos (73,0%) foram confirmados como verdadeiros casos de miocardite ou pericardite, dos quais 25 pacientes eram do sexo masculino e 19 foram internados com tempo médio de internação de 2,8 dias (mediana, 2 dias). O tempo médio desde a vacinação até a apresentação para atendimento de miocardite ou pericardite foi de 6,8 dias (mediana de 3 dias)", relatam. Não houve surpresa em relação a esses episódios, salientam os pesquisadores, ao dizer que "o sinal detectado para miocardite ou pericardite é consistente com o relatado em publicações revisadas por pares demonstrando um risco elevado de miocardite ou pericardite após vacinas de RNAm [RNA mensageiro], especialmente entre homens mais jovens de 12 a 29 anos."