Quarta-feira, 20 de Novembro de 2024

D’P Agro: TSM – Nutrição desde a base

2023-01-04 às 13:49

Fertilizantes desenvolvidos especialmente para o manejo do solo têm contribuído para criar lavouras mais saudáveis, robustas e, é claro, produtivas

por Michelle de Geus

O cuidado com o solo é imprescindível antes de iniciar qualquer cultivo, pois é a partir dele que as plantas vão se estabelecer, desenvolver e reproduzir. Essa técnica recebe o nome de manejo do solo e envolve correção nutricional, fertilização e calagem, além de estratégias como plantio direto e manejo sustentável. Realizar o manejo correto do solo pode parecer simples, mas são levados inúmeros fatores em consideração. O clima interfere na escolha do momento mais adequado para cada operação e o tipo de cultura determina o aporte de palha e nutrientes. Também é preciso estar atento aos adubos que serão usados para atingir o teto produtivo almejado e aos defensivos agrícolas que protegerão a lavoura de plantas daninhas, pragas e doenças.

Desenvolvida nos últimos anos, uma nova tecnologia para o fornecimento de nitrogênio com menos perdas por volatilização e lixiviação vem conquistando os produtores. Trata-se do N-Base, idealizado pelo TSM Group, um produto usado para a adubação do solo com 27% de nitrogênio solúvel em água. “Ele é composto por cinco tipos de moléculas de nitrogênio ligadas a compostos orgânicos, que atuam na interação do solo com microrganismos e liberam os nutrientes gradativamente”, detalha Fernando Magalhães, assistente técnico do TSM Group.

O N-Base é aplicado via solo, sendo indicado para qualquer tipo de cultura. “Há cultivares como o feijão e o milho, por exemplo, que precisam de um maior aporte externo de nitrogênio e que têm o pico de absorção do nutriente em fases mais avançadas do desenvolvimento, como o início da fase reprodutiva”, explica Magalhães, salientando que a ação do N-Base difere de outras fontes de nitrogênio usadas tradicionalmente, que fornecem o nutriente por um curto período e também acarretam perdas consideráveis por lixiviação e volatilização. “Isso não acontece com o N-Base, pois a sua liberação é gradual, entregando o nitrogênio do primeiro dia até aproximadamente o quinquagésimo dia após a aplicação, sem ocorrer perdas por lixiviação e volatilização”, completa.

Magalhães observa ainda que o N-Base pode ser aplicado junto a outros produtos indicados para a adubação via solo. O assistente técnico cita como exemplos o TSM Soil, produto rico em ácidos húmicos e fúlvicos que contribui para o aumento de matéria orgânica no solo e para a interação com microrganismos, e também o TSM Boro, que é a formulação ideal para a correção desse nutriente.

Base de tudo

“Solo bem corrigido e equilibrado em nutrientes é a base de tudo. Ele pode atenuar ou fomentar o potencial das lavouras”, afirma o engenheiro agrônomo Ivan Hilgemberg, da Fazenda Palmeira. A propriedade de 670 hectares tem como principais cultivos a soja, o feijão, o trigo e a aveia. Ele substituiu a ureia pelo N-Base e afirma que a qualidade da lavoura melhorou muito. “Onde o produto foi utilizado, percebemos que as plantas tiveram um melhor arranque e se mantiveram mais bem desenvolvidas. Outro fator que nos chamou muito a atenção é a segurança da aplicação, pois não precisamos nos preocupar com fatores climáticos que podem influenciar negativamente na adubação nitrogenada”, aponta.

Segundo Hilgemberg, a qualidade da lavoura também pode ser observada na cor e no porte das plantas, que ficam muito mais robustas e viçosas. “Nós observamos diferenças visuais gritantes e temos uma expectativa muito grande com relação ao aumento da produtividade”, aponta. “Os produtos da TSM ajudam na construção de um solo bem equilibrado em micronutrientes e em macronutrientes, além de implicar indiretamente na produção de matéria orgânica, o que também contribui para a nutrição do solo”, complementa.

Um ciclo adiantada

Na Fazenda Agrolândia, a adubação do solo também costumava ser completada com ureia, até que o engenheiro agrônomo Diego Nessel conheceu as soluções oferecidas pela TSM. A propriedade de 140 hectares é dedicada ao cultivo de trigo, azevém e aveia preta durante o inverno, e soja, milho e feijão no verão. “O nosso manejo de solo é feito no inverno, principalmente as áreas trigo e soja. Fazemos a adubação de base, que já tem uma quantidade de nitrogênio, e complementamos o total em cobertura com ureia”, explica.

Recentemente, Nessel montou uma estratégia para substituir 30 quilos de ureia por dez litros de TSM Nufor, produto com composição semelhante ao N-Base, mas para uso direto nas folhas. O produto foi aplicado em duas etapas, uma no perfilhamento e outra no espigamento. “A principal diferença foi a resposta da planta, do perfilhamento ao final da elongação, como se a lavoura estivesse quase um ciclo adiantada. Percebemos também uma melhora no volume e comprimento de raízes, na camada de zero a 20. Na parte aérea, notamos melhor estrutura de plantas e volume de folhas, assim como melhor sanidade nos baixeiros, com plantas mais verdes e saudáveis”, detalha.

Nessel conta que, no início, foi realizado um teste em apenas dez hectares. “Quando vimos a diferença, não quisemos deixar o resto da lavoura para trás e adquirimos o Nufor para aplicar no restante da área também”, aponta. A propriedade utiliza ainda o TSM Shield, fertilizante voltado à nutrição das plantas e que atua fornecendo potássio, enxofre e cobre.

Para mais informações sobre os produtos da TSM, acesse tsmgroup.com.br.

Conteúdo publicado originalmente na Revista D’Ponta #293 Novembro/Dezembro de 2022.