Fruto de um sonho e de uma necessidade que surgiram juntos, a TSM Group se tornou referência em soluções agrícolas de alta tecnologia, que ajudam produtores rurais a melhorarem a performance das lavouras e aumentarem a produtividade

por Michelle de Geus

Os Campos Gerais abrigam alguns dos maiores produtores agrícolas do país e, por isso, merecem ter à sua disposição soluções agrícolas de alta tecnologia. Foi com essa premissa que surgiu em 2017 a TSM Group. A empresa 100% ponta-grossense oferece soluções diferenciadas na área de nutrição vegetal e tecnologia de aplicação, sempre em busca da alta produtividade e do aumento da performance das lavouras. A missão da companhia consiste em auxiliar os produtores rurais da região a romperem os tetos produtivos, otimizarem a pulverização e melhorarem a defesa da plantação.

A história da TSM está ligada à história do engenheiro agrônomo Alisson Hilgemberg, hoje coordenador do setor de desenvolvimento de produtos e um dos sócios da empresa. Em 2009, Hilgemberg assumiu a gerência da Fazenda Palmeira e, durante os 12 anos em que trabalhou na propriedade da família, deparou-se com a falta de recursos tecnológicos no agronegócio. “Eu via um mundo cada vez mais tecnológico, com diversos setores sendo melhorados e alavancados pela tecnologia. Por que não trazer tudo isso para a agricultura?”, recorda, acrescentando que os primeiros desafios enfrentados diziam respeito ao solo. Hilgemberg conta que, embora houvesse a preocupação com a adubação, isso não era feito de forma assertiva devido à falta de tecnologia aplicada na lavoura. “O primeiro passo foi mapear a propriedade e acertar a adubação para que a estrutura física e biológica do solo fosse adequada”, lembra.

Após três anos nessa empreitada, Hilgemberg decidiu participar do concurso do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) de produtividade da soja e, em 2012, a Fazenda Palmeira conquistou o primeiro lugar na região sul, com 109 sc/ha. “Mas eu queria mais, pois cada pesquisa mostrava o potencial da tecnologia e do bom manejo para ultrapassar os paradigmas”, destaca. Em 2013 e 2014, a propriedade venceu novamente o concurso, com 112 sc/ha e 124 sc/ha respectivamente. Um ano mais tarde, em 2015, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico mostraram a sua relevância com o recorde nacional de produtividade da soja, com 142 sc/ha.

“A verdade é que o mercado estava defasado, sendo necessário três ou quatro produtos de empresas diferentes combinados para um resultado aceitável”, comenta o engenheiro agrônomo. Foi aí que o sonho e a necessidade começaram a andar lado a lado e nasceu a TSM. “A TSM surgiu com o principal objetivo de trazer tecnologias limpas e menos invasivas para a agricultura. Ela foi pensada, criada e desenvolvida através de amplo estudo e pesquisa, tanto de produtos e tecnologias quanto de mercado”, aponta, observando que atualmente a empresa trabalha com mais de 40 produtos em cinco linhas diferentes.

Quebra de paradigmas

Hilgemberg revela que a maior parte das pesquisas da TSM nesse momento está voltado para a biotecnologia e a nanotecnologia. “Elas já estão sendo amplamente aplicadas em nossos produtos, e acreditamos que serão uma quebra de paradigmas dentro da agricultura”, prevê, acrescentando essa inovação consiste no encapsulamento dos ativos para a liberação gradual e prolongada na planta, protegendo-os, principalmente, dos efeitos nocivos dos raios UV.

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