Em época de Carnaval a Secretaria de Estado da Saúde reforça a necessidade da prevenção e segurança contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com uso de preservativos. Os cuidados devem ser redobrados pelos foliões para prevenir e evitar a disseminação de doenças transmitidas por meio de relações sexuais. Em 2024 foram notificados 2.186 casos novos de HIV e 858 casos de Aids no Paraná.
Desde janeiro de 2025 até agora foram disponibilizados no Paraná aproximadamente 500 milhões de preservativos internos e externos, 155 mil testes rápidos (HIV/sífilis, hepatite B e hepatite C) e 42 mil autotestes para diagnóstico do HIV.
A Sesa realiza de forma regular a distribuição de insumos preventivos aos 399 municípios do Estado, para que realizem ações de prevenção, orientação e distribuição durante o ano inteiro.
De acordo com a chefe da Divisão de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Sesa, Mara Franzoloso, os cuidados com a saúde e prevenção às ISTs são importantes no período carnavalesco, já que existem situações de maior exposição.
“Um descuido pode trazer prejuízos à saúde, por isso o cuidado deve ser redobrado. Se houver a necessidade de reforçar o envio de insumos para a prevenção dessas doenças, o município deve solicitar junto à Sesa. Estamos prontos para atender a demanda de forma que o usuário não fique desassistido”, reforçou.
As infecções sexualmente transmissíveis são causadas predominantemente pelo contato sexual com uma pessoa infectada. As mais conhecidas são: HIV, sífilis, gonorréia, clamídia e HPV.
Uma pessoa pode contrair mais do que uma IST ao mesmo tempo e mesmo curada, exceto no caso do HIV que ainda não tem cura, pode adquirir novamente se entrar em contato com uma pessoa infectada, sem o uso de preservativos.
Tratamento
A Secretaria da Saúde mantém o acesso gratuito ao diagnóstico dessas doenças, com a realização de testes rápidos para detecção de presença do vírus do HIV/AIDS, sífilis e hepatite viral em toda rede pública e saúde do Estado. Os resultados desses exames ficam prontos em cerca de 30 minutos.
“Ao ser diagnosticada com algum desses agravos, a pessoa será orientada e imediatamente encaminhada para tratamento. Tanto o diagnóstico como o tratamento estão acessíveis e gratuitos em toda a rede pública do Estado”, orienta a chefe da divisão.
da AEN