Domingo, 19 de Maio de 2024

Jovem é preso em SC suspeito de aplicar golpe do falso bilhete premiado em Castro

2024-05-07 às 13:45

Nesta terça-feira (07), a Polícia Civil de Castro e a Polícia Civil de Santa Catarina cumpriram de forma integrada, na cidade de Itajaí (SC), mandados de prisão temporária e busca apreensão de um jovem, de 25 anos, integrante de associação criminosa que aplicava golpe do bilhete premiado. Os mandados foram expedidos em face da representação do Ministério Público de Castro.

A investigação iniciou em Castro, quando uma vítima idosa compareceu até a Delegacia de Polícia relatando ter sido vítima do crime de extorsão mediante restrição da liberdade. Ela teria sido abordada em via pública por três indivíduos, sendo dois homens e uma mulher, e foi obrigada a realizar diversas transações bancárias, em três agências, nas cidades de Castro, Carambeí e Ponta Grossa.

Segundo a Polícia Civil, no dia 05/03, os mesmos indivíduos teriam se dirigido de Santa Catarina até Castro (PR), afim de cometer crimes. Na ocasião, dois indivíduos foram presos em flagrante no momento em que mantinham uma idosa em seu poder, prisões estas que foram convertidas em prisões preventivas. Um dos indivíduos presos fez uso de falsa identidade, utilizando-se dos dados de uma criança falecida aos três anos de idade. Porém, trata-se de um condenado há mais de 44 anos de prisão, pelos crimes de furto, roubo e homicídio qualificado, que estava na lista do mais procurados do Estado do Santa Catarina.

Diante da repercussão da prisão, aos menos sete vítimas compareceram na Delegacia. Segundo o apurado nas investigações, os indivíduos agiam na região desde 2022, as vítimas eram pessoas idosas, abordadas em via pública.

Conforme a Polícia Civil, a quadrilha agia da seguinte forma: uma mulher pedia ajuda para saque de um bilhete premiado, no momento em que um segundo indivíduo forçava os idosos a entrarem em um carro, agindo muitas vezes com violência e ameaça. Restringindo a liberdade das vítimas, as obrigavam a fazer diversas transações bancárias, além de subtrair joias e celulares, enquanto um terceiro fazia a segurança da dupla.

As investigações continuam a fim de identificar demais integrantes da associação criminosa e o total de prejuízo financeiro das vítimas.

Com informações da PCPR