Um jovem de 22 anos, que celebrava seu aniversário no dia anterior, afogou-se no domingo (23) enquanto nadava na Cachoeira da Cotia, no arroio Tigrei, em Foz do Iguaçu, Paraná. Ele entrou na água com um amigo, que foi resgatado e atendido na UPA, mas a vítima submergiu sendo arrastada pela forte correnteza do Rio Iguaçu.

Segundo a RIC, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (9º BBM) encerrou as buscas na quarta-feira (26), após confirmação das autoridades paraguaias de que o corpo fora encontrado em Puerto Irala, no lado paraguaio do Rio Paraná.​

Cooperação trinacional e identificação pela tatuagem

O corpo percorreu cerca de 60 quilômetros, da confluência dos rios Iguaçu e Paraná até o território paraguaio, evidenciando a potência das correntezas na região da Tríplice Fronteira. A identificação preliminar ocorreu por uma tatuagem no braço direito, com confirmação oficial a cargo da Polícia Científica e familiares.

As operações de busca, que duraram quatro dias, envolveram embarcações, mergulhadores e coordenação via Comando Tripartite entre Brasil, Paraguai e Argentina.​

A família recebeu notificação conforme protocolos de fronteira, e os bombeiros destacaram a importância da cooperação internacional para respostas ágeis. Em águas fluviais como essas, corpos emergem em média entre 48 e 72 horas, influenciados por temperatura, profundidade e traumas.

Autoridades reforçam cuidados em locais de banho, comuns na região, onde afogamentos frequentes ocorrem por subestimar correntezas traiçoeiras.​