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Paraná

Mulher é presa no Paraná após fingir gravidez e câncer para aplicar golpe em rádio

Suspeita arrecadou cerca de R$ 3 mil durante programa ao vivo, mas foi desmascarada por servidores públicos de Abatiá. Ela confessou o crime e responderá em liberdade provisória

há 2 horas

Heryvelton Martins

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Mulher é presa no Paraná após fingir gravidez e câncer para aplicar golpe em rádio
Reprodução

Francyelle Silvestre foi presa em flagrante por estelionato após fingir uma gravidez e um câncer de mama para arrecadar doações durante um programa ao vivo da Rádio Terra Nativa, em Ribeirão do Pinhal, no norte do Paraná. A mulher, que se apresentou como moradora de Santa Amélia, afirmou estar grávida de sete meses e precisar de uma cesariana de emergência para iniciar o tratamento contra o câncer, o que sensibilizou os radialistas e levou à abertura de uma live para arrecadação de fundos. Com a falsa narrativa, ela conseguiu arrecadar cerca de R$ 3 mil.​

O golpe foi descoberto por servidores da cidade de Abatiá, que acompanhavam a transmissão ao vivo e estranharam a informação de que Francyelle seria transportada pela Secretaria Municipal de Saúde daquele município. Ao entrarem em contato com a Secretaria de Saúde de Ribeirão do Pinhal, confirmaram que a mulher não estava em tratamento médico, o que levou à denúncia à rádio e, em seguida, à polícia. A rádio, considerada vítima do crime, lamentou profundamente o ocorrido e informou que, a partir de então, todas as campanhas de arrecadação passarão por verificação prévia com órgãos competentes.​

Segundo o G1, Francyelle foi detida no mesmo dia em que retornou à rádio para buscar mais doações. Durante o interrogatório, confessou ter inventado a história devido a dívidas e afirmou que já havia gasto todo o dinheiro arrecadado. Ela foi encaminhada à Cadeia Pública de Santo Antônio da Platina, onde aguardou audiência de custódia. Após o cumprimento do procedimento legal, Francyelle obteve liberdade provisória, conforme confirmado pela delegada Keyane Frizon. O caso está sob sigilo judicial, e a defesa da acusada ainda não foi identificada.​

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