A política da área de habitação do Governo do Paraná, os investimentos e o potencial transformador de vidas nos municípios do Estado, como resultados do programa Casa Fácil Paraná, foram apresentados nesta terça-feira (17) no “GRI Minha Casa Minha Vida Summit 2024”, realizado em São Paulo.
A secretária estadual das Cidades (Secid), Camila Mileke Scucato, e o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), vinculada à pasta, Jorge Lange, falaram sobre o impacto causado pela modalidade Valor de Entrada, que concede subsídios de R$ 20 mil para o público com renda familiar mensal de até quatro salários mínimos; o Viver Mais, voltado para a construção de condomínios para idosos; e também o Vida Nova, que proporciona moradia digna para a população em situação de vulnerabilidade social.
Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior já foram investidos mais de R$ 15,3 bilhões para produção habitacional e regularização fundiária, impactando diretamente a vida de mais de 95 mil famílias.
Diversos tópicos
O GRI Club reúne anualmente mais de 16 mil gestores das maiores companhias de mais de 130 países para discutir projetos que visem atração de investimentos e desenvolvimento. O evento em São Paulo teve como objetivo discutir desafios e oportunidades para o desenvolvimento habitacional, socioeconômico e urbano no Brasil. O encontro também destacou o Programa Minha Casa Minha Vida, com a presença do ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho.
Camila e Lange participaram do Painel de Discussões sobre os Programas Regionais e mostraram o impacto da política estadual nos 399 municípios do Paraná. Segundo a secretária, foi possível mostrar que o Paraná, com o Programa Casa Fácil, consegue subsidiar as pessoas que não têm condições de arcar com o valor de entrada para moradias próprias.
Viver nas cidades
A secretária das Cidades também falou sobre as políticas do Estado de apoio aos municípios. Ela lembrou que, em 2030, 92% da população paranaense estará vivendo nas cidades. A pasta, segundo Camila, tem a missão de definir as políticas, o planejamento, a execução, a coordenação das atividades ligadas ao desenvolvimento urbano e regional. “Com a criação de instrumentos de gestão municipal, é possível apoiar governos locais, na promoção do desenvolvimento urbano sustentável e da Cidade para todos, inteligente e inclusiva”, destacou Camila.
A Secretaria das Cidades, por meio do serviço social autônomo Paranacidade, oferece aos municípios orientações para questões que vão desde a elaboração dos projetos de obras e ações institucionais, na licitação para contratação do fornecedor da ação, na supervisão da execução até a conclusão desta ação. “Essas vantagens garantem, aos gestores locais, a aplicação do financiamento com segurança e a certeza de aprovação junto aos Órgãos de Controle”, explicou.
da AEN